Geral
Ossadas não identificadas estão sendo catalogadas antropologicamente
O perito médico-legista Fernando Marcelo, chefe do Instituto de Medicina Legal de Maceió, explicou em coletiva na manhã de hoje, 05, que as ossadas não identificadas fotografadas por um repórter estavam passando por um trabalho de antropologia. O serviço que está sendo realizado pelos técnicos forenses do órgão consiste na catalogação dos ossos, e a identificação por meio de numeração de controle de entrada no IML.
Fernando Marcelo esclareceu que o trabalho começou a ser feito há um mês, quando foi comunicado oficialmente pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) sobre a necessidade da devolução do prédio da Faculdade de Medicina, onde o IML funcionou por mais de 70 anos de forma provisória. Ele destacou que o prédio onde as ossadas estavam guardadas foi interditado em 2013 após movimento paredista dos funcionários do IML.
“Na época, o espaço não apresentava as mínimas condições de funcionamento, e fomos obrigados a fazer uma mudança às pressas para um prédio anexo o qual não possuía ossuário e, portanto não comportava as ossadas humanas não identificadas. Agora com a solicitação da Ufal para devolução do prédio estamos realizando esse trabalho de antropologia para transferir os ossos para a atual sede do IML”, disse o médico-legista.
Além da interdição do prédio antigo, a falta de ossuário na unidade de medicina legal provisória, outro problema que prejudicou o armazenamento foi à falta de vagas em cemitérios da Capital que se encontram superlotados.
Sobre prazos, Fernando Marcelo, explicou que o trabalho de catalogação das ossadas realizado pelos técnicos forenses deverá ser concluído em vinte dias. Paralelamente outra equipe de servidores do IML está realizando a limpeza e a recuperação do antigo IML para ser devolvido a Ufal.
Novo IML
O perito-geral do Estado de Alagoas Manoel Melo, destacou que essa falta de estrutura é antiga e só será resolvida com a conclusão da obra do novo IML que está sendo construído na parte alta da capital. A obra estava paralisada por problemas apresentados na gestão passada e foi retomada, após, solicitação do governador Renan Filho.
“Após receber um relatório nosso sobre a paralização da obra, o Governador ficou sensibilizado e com essa sua visão de construir uma nova Alagoas, ele determinou imediatamente o retorno das obras. Hoje, mais de 50% da construção está concluída, e em breve o estado finalmente terá um prédio próprio para o funcionamento do IML da Capital”, afirmou o perito-geral.
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