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Dados do IML mostram redução no número de mortes por acidentes de trânsito
Pesquisa realizada pela coordenação de estatísticas da Perícia Oficial do Estado de Alagoas (POAL) revela que as rodovias e as estradas alagoanas estão mais seguras. Dados estatísticos mostram que no primeiro semestre deste ano aconteceu uma redução de 7,25%, no número de vítimas fatais em acidentes de trânsito.
De acordo com a análise dos dados, de janeiro a junho deste ano, os Institutos de Medicina Legal de Alagoas registraram a entrada de 345 corpos de acidentes de trânsito oriundos dos locais do fato ou dos hospitais. São 27 vítimas a menos do que o mesmo período do ano passado, quando as unidades do IML registraram 372 casos dessa natureza.
A maior parte dessas vítimas morreu nos locais do acidente, mas, 123 do total delas (35,65%), ainda chegaram a ser socorridas, entrando em óbito após atendimento em unidades hospitalares. As cidades com o maior índice de mortes são Maceió com 52 vítimas, Arapiraca com 41, Coruripe com 17, Palmeira dos Índios e São Miguel dos Campos com 11 casos cada uma, e Rio Largo com 10 mortes por acidente de trânsitos.
O estudo realizado pela coordenação de estatísticas da Perícia aponta que a maioria dessas vítimas fatais estão na faixa etária de 15 e 39 anos de idade. A pesquisa também indica que a taxa de mortalidade é bem mais alta entre homens com 303 casos (87,82%) do que entre mulheres com 42 mortes (12,17%).
“Percebemos que essa redução aconteceu após a divulgação de campanhas educativas e o aumento das fiscalizações, como as operações integradas da segurança pública e as blitzen de lei seca realizada em todo o Estado. Ações eficazes que começam a apresentar resultados positivos para a sociedade alagoana”, afirmou o perito-geral Manoel Melo, ao comentar a queda das mortes no trânsito identificado pela Perícia Oficial.
Mesmo com a diminuição dos casos, os números ainda são preocupantes, pois os acidentes de trânsito são responsáveis por 18% das mortes violentas no estado. Esse número representa a segunda causa de morte mais comum registrado pelos IMLs, perdendo apenas para as vítimas de arma de fogo.
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