Dos 14 mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, 12 foram cumpridos. Thiago Sampaio

Após investigação de pouco mais de dois meses e meio, a Secretaria de Segurança Pública deflagra a operação Ninguém Dorme e prende mais um grupo acusado de vários crimes. O conjunto Aprígio Vilela, no complexo Benedito Bentes, está ocupado desde as primeiras horas desta quarta-feira (17). Seis pessoas foram presas.

O foco das investigações era prender uma organização criminosa que, segundo a polícia, atuava nos conjuntos Aprígio Vilela, Freitas Neto e Cidade Sorriso II, além do Litoral Norte de Alagoas. Givaldo Vicente dos Santos, 32 anos, o Dô, é considerado o líder do tráfico e já estava preso.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Lima Júnior, a operação foi dividida em três fases: investigação, planejamento e ocupação. “Só sairemos do conjunto Aprígio Vilela quando o lugar estiver calmo”, garantiu.

De início, o alvo principal da investigação era o criminoso conhecido por ‘Chapa Jow’, 19 anos, morto em confronto há quase um mês. Ele era acusado de estupros, homicídios e assaltos.

“Chapa Jow foi investigado por mais de dois anos e era considerado como ‘infrator liso’, porque era difícil ser capturado e não tinha documentos”, explicou o delegado de Repressão ao Narcotráfico, Gustavo Henrique. Após a morte do acusado, a polícia descobriu o Batistério dele, como único documento.

A 17ª Vara Criminal da Capital expediu 14 mandados de prisão, dos quais, 12 foram cumpridos. Também foram apreendidos dois quilos de maconha.

Na operação Ninguém Dorme foram presos Bruno dos Santos Pereira, 24 anos; José Pereira da Silva, vulgo ‘Vado’, 43 nos; José Antônio da Rocha Neto, vulgo ‘Permanente’, 25 anos; Iris Gomes de Oliveira, 18 anos; Jonathan de Lima Carlos, 28 anos e Mônica Cordeiro da Silva, vulgo ‘Negona’.

Outros cinco alvos, que também são acusados de pertencerem à quadrilha, já estão no sistema prisional. São eles: Sérgio dos Santos Pereira; Sidney Valdevino Farias Júnior, vulgo ‘Barbosa /Magal’; Givaldo Vicente dos Santos, vulgo ‘Dô’; José Lucas Ferreira, vulgo ‘Gago’, 22 anos; Adriano Carnaúba de Araújo, vulgo ‘Voador’, 29 anos.

A operação integrada envolveu os Serviços de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Militar e da Polícia Civil, além das equipes da Radiopatrulha, Batalhão de Operações Especiais (Bope), 5º Batalhão de Polícia Militar, Tático Integrado (Tigre), Asfixia, Oplit, Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN).