Política
“Nossa narrativa será, a partir de hoje, a da reconstrução nacional”, diz Aécio
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse hoje (31), pouco antes do início do sexto e conclusivo dia de julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff no Senado, que o afastamento definitivo da petista deve ser aprovado por um número de votos que varia entre 59 e 61. Segundo ele, o governo que deverá ser assumido pelo presidente interino Michel Temer será de “reconstrução nacional”.
“A nossa narrativa será, a partir de hoje, a da reconstrução nacional. Estive agora com o presidente Michel Temer e ele está determinado a hoje ainda dizer ao país qual é a situação real que ele herdou, essa verdadeira herança maldita na qual os governos do PT mergulharam o país. Ele também vai dizer sobre a agenda do futuro, quais são as propostas que este ano ainda nós podemos votar. Nós, do PSDB, estaremos ao lado deste programa, desse projeto de reformas, e não de um projeto eleitoral do PMDB”, afirmou Aécio.
Para o senador, Dilma deve ser afastada com até 61 votos. “Acredito que essa votação estará entre 59 a 61 votos favoráveis ao afastamento definitivo da presidente por uma razão óbvia: não houve nenhum fato novo, não houve nada substantivo que pudesse efetivamente alterar o voto daqueles que se manifestaram a favor do afastamento da presidente Dilma. A conta chegou”, afirmou Aécio, candidato derrotado por Dilma na eleição presidencial de 2014 e um dos mais ferrenhos defesores do impeachment.
Destaque
Os aliados de Dilma apresentaram pedido para votar em separado a destituição do mandato e a inabilitação para o serviço público. “O entendimento da defesa e o nosso também é de que é uma pena totalmente desproporcional às acusações que são imputadas à presidente. Queremos fazer esse destaque para votar em separado essas duas coisas”, disse o senador líder do PT, senador Humberto Costa (PE).
A intenção de separar as votações é resguardar Dilma, uma vez que, da forma como está escrita a acusação, ela ficaria impossibilitada até de dar aula em universidades públicas ou de ocupar qualquer cargo na esfera pública.
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