Política
Temer vai discutir teto de gastos públicos com bancadas da Câmara e do Senado

Para Rogério Rosso, a ideia é obter apoio unânime dos parlamentares na recuperação da economia (Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente Michel Temer se reunirá amanhã (27) e quarta-feira (28) com líderes da base aliada da Câmara e do Senado para discutir projetos de interesse do governo e que estão em tramitação no Congresso Nacional, entre eles a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece limite de gastos públicos.
A primeira reunião, prevista para esta terça-feira, às 20h, no Palácio do Alvorada, tem confirmada, segundo a assessoria de Temer, a participação de ministros. Esta será a primeira vez que o presidente reunirá sua equipe na residência oficial do Alvorada, de onde a ex-presidenta Dilma Rousseff se mudou há algumas semanas.
Já a segunda reunião será na manhã do dia seguinte, às 9h, na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso é um dos parlamentares que participarão das reuniões. Segundo ele, a ideia é trabalhar as matérias de forma a obter apoio unânime dos parlamentares da base em favor das medidas que visam recuperar a economia – caso da PEC dos gastos públicos.
“Essa PEC é fundamental. É um marco e nós temos essa consciência”, afirmou Rosso.
Na semana passada, durante encontro com empresários em São Paulo, Rodrigo Maia disse que a PEC começará a ser votada no plenário da Câmara em 17 de outubro. De acordo com o deputado, a matéria deverá ser encerrada até novembro.
Maia ressaltou que a PEC está pronta para ser votada na Comissão Especial na Câmara e deverá estar aprovada até o dia 7.
No mesmo evento, o presidente da Câmara informou que o Projeto de Lei 4567, de 2016, que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal, será votado na primeira semana de outubro.
“O projeto de lei é importante. O setor de óleo e gás tem cobrado a votação dessa matéria”, concluiu o presidente da Câmara.
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