O Superior Tribunal de Justiça Desportiva manteve a punição de um ano para o volante Olívio, do CRB. Na manhã desta quinta-feira, a Primeira Comissão Disciplinar do STJD analisou dois recursos envolvendo o jogador. O primeiro, e mais importante para importante para o Galo, foi um Recurso Voluntário solicitado pelo departamento jurídico regatiano para reduzir a pena, mas esse foi negado pelo pleno. Assim, a punição por testar positivo no exame antidoping continuará em exercício. Olívio só poderá voltar à rotina de treinos e a jogos oficiais em setembro de 2017. 

Além do recurso para a redução de pena do volante, o pleno do STJD analisou uma ação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e da Procuradoria da Primeira Comissão Disciplinar para aumentar o tempo de punição para quatro anos – tempo máximo da pena -, mas essa também foi negada pelo STJD.

De acordo com uma nota no site do STJD, o advogado de defesa do CRB, Osvaldo Sestário, citou no julgamento que o jogador não tinha conhecimento da lista de medicamentos proibidos.

– O atleta procurou o médico do clube para tratar de um problema e foi orientado e receitado um medicamento que contém uma substância proibida. Depois do doping do Olívio o CRB que brigava pelo acesso teve uma queda enorme na classificação. 

De acordo com a denúncia da procuradoria, Olívio testou positivo para a substância IRMS (testosterona) no confronto com o Vasco, no dia 11 de maio, pela Copa do Brasil. O volante recebeu uma suspensão preventiva de 30 dias. Após o período, voltou aos gramados por conta de um efeito suspensivo. Em outubro, o jogador do CRB foi julgado pela comissão disciplinar do STJD e, de forma unânime, foi suspenso por um ano.

Além de afastar Olívio por um ano dos gramados a decisão veta a participação do jogador em treinos com o restante do elenco do CRB nas dependências do CT Ninho do Galo.