Alagoas
Distribuição de água em cidades de Alagoas pode entrar em colapso, diz Casal

A baixa da vazão em reservatórios de água do interior de Alagoas ameaça um colapso hídrico em ao menos 20 cidades do estado. O alerta é da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), que em um estudo constatou que 12 municípios estão em situação de risco iminente e outros 14 com dificuldades na distribuição.
Segundo a assessoria de comunicação da Casal, um dos municípios que encontra-se em estado de alerta é Palmeira dos Índios, onde a população já sofre com o abastecimento de água alternado.
No entanto, o problema pode piorar ainda mais nos próximos dias porque um levamento realizado no principal reservatório do município expõe que ele encontra-se em um estágio muito abaixo da média posssível para captação de água. O abastecimento de Palmeira dos Índios é oriundo das barragens Caçamba (30%) e Carangueja (70%), que pode estrar em colapso já neste final de semana.
Risco
A Casal opera em 77 dos 102 municípios alagoanos e nos últimos estudos realizados constatou que estão em situação de iminente colapso no abastecimento de águas os municípios de: Mar Vermelho, Senador Rui Palmeira, Canapi, Inhapi, Mata Grande, Distrito de Piau, em Piranhas, Campo Alegre, Taquarana, Craíbas, Igaci, Coité do Nóia e Arapiraca.
Dificuldades
As cidades que estão com dificuldade no abastecimento de água são Minador do Negrão, Estrela de Alagoas, Ibateguara, Messias, Santa Luzia do Norte, Colônia Leopoldina, Rio Largo, Murici, Novo Lino, Satuba, Maragogi, Porto de Pedras e Matriz do Camaragibe.
Estratégias
Uma das alternativas da distribuidora de água para garantir o abastecimento de Palmeira dos Índios é a transposição de água da barragem do Bálsamo para a Carangueja. A Casal diz ainda que está mobilizada para conseguir recursos para essa obra, que deverá custa, em média, R$ 12 milhões.
Essa transposição deverá percorrer cerca de cinco quilômetros entre a barragem do Bálsamo e uma área que envia água para a Carangueja.
Para impedir um colapso nos demais municípios, a Casal diz que mobilizou o Comitê Estadual de Combate à Seca. Além disso, vem realizando ações para combater o furto de água nas adutoras, e está solicitando que a população faça uso racional, sem desperdício, do líquido.
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