Ações do Governo do Estado minimizam o preconceito e promovem um futuro digno para os apenados(Fotos: Ascom/Seris)

A inserção dos reeducandos no mercado de trabalho tem sido uma das principais ações desenvolvidas pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Por meio da parceria com instituições públicas e privadas, atualmente, cerca de 520 custodiados trabalham em Alagoas.

Durante o ano 2016, por meio de ações integradas com as secretarias de Estado, a Seris disponibilizou mão de obra para a reforma e manutenção de diversos órgãos públicos. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) foi uma das beneficiadas.

Os reeducandos que compõem a equipe de manutenção da Seris estão atuando na pintura, reforma de algumas salas e na limpeza externa do prédio da Seagri. O trabalho iniciado em dezembro deverá ser concluído em dois meses e será fundamental para a melhoria dos serviços prestados à população.

A equipe é composta por vinte custodiados. Eles fazem o trabalho de recuperação de praças e escolas, além de prédios públicos. A chefe de Reintegração Social da Seris, Shirley Araújo, lembra que o serviço prestado pelos apenados faz parte do projeto ‘Uma nova história’.

“O trabalho de recuperação é o início de uma nova história, tanto pelo prédio que está sendo restaurado, quanto pelo caráter inclusivo para o reeducando, que tem no trabalho um meio de reescrever uma trajetória de vida diferente”, explicou a gestora.

O secretário executivo de Gestão Interna da Seagri, Adelmo Martins, revelou que as referências positivas do trabalho realizado pelos reeducandos foi um fator determinante para a formação dessa parceria, que deve ser intensificada no próximo ano.

“Reconhecemos que a Seris têm alcançado resultados significativos com a execução dos convênios. Os apenados já responderam pelas infrações cometidas e merecem uma segunda oportunidade. Essa é uma questão social e, graças ao bom trabalho desempenhado no prédio, em 2017 iremos dar continuidade ao projeto”, afirmou Martins.

“No convênio tive a oportunidade de trabalhar honestamente. Quando sai do sistema havia certo preconceito na hora de arrumar emprego. Agora sou tratado normalmente e posso trabalhar com o que gosto, então só tenho a agradecer pela oportunidade”, afirmou emocionado o reeducando José Fernando dos Santos Filho, que está participando da revitalização da Seagri.