Everton Heleno é o artilheiro do CSA no ano, com seis gols (Foto: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoas)

O CSA tenta abrir a panela de pressão nesta segunda. Não pode nem pensar no empate contra o CEO. Não pela tabela, mas pela sequência negativa da semana passada. O time vem de três derrotas consecutivas e até o técnico Oliveira Canindé balançou no cargo no fim de semana. A palavra final foi do presidente do clube, Rafael Tenório, que bancou a permanência do treinador. Pela quarta rodada do Alagoano, o Azulão enfrenta o Tricolor, às 20h30, em Coruripe.

O CSA cumpre punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e vai jogar no Gerson Amaral com os portões fechados. Vice-líder do Grupo B, com nove pontos, tenta também se desgarrar do ASA. No estadual, o time está bem. Venceu as três partidas que disputou. No Nordestão, ficou em situação complicada com a derrota para o Itabaiana – é o lanterna do Grupo D, com três pontos. Na Copa do Brasil, foi eliminado na última quarta pelo Sport.

O presidente do clube disse que, analisando os resultados, a ordem é priorizar o estadual. Ele prometeu, inclusive, contratar jogadores que resolvam e um centroavante de qualidade, que chegue para suprir as deficiências ofensivas da equipe. Quem está cotado para ser um dos reforços é o atacante Jefferson Baiano, do ASA, mas o camisa 9 esperado ainda não seria ele. Esse é reserva no Alvinegro e chegaria para compor. A novidade do domingo foi o acerto com o gerente Marcelo de Jesus, que trocou também o ASA pelo CSA.

Nesta segunda, Canindé não deve contar com o lateral-esquerdo Rafinha, que se machucou no último sábado. Rayro deve atuar. Também lesionado, o volante Panda não joga. O treinador comandou um trabalho na tarde deste domingo, mas não revelou a equipe. Os atacantes Jean e Jacó têm chances de jogar.

O CEO tem três pontos no Alagoano. Ocupa a quarta colocação no Grupo A e venceu a primeira na última rodada que disputou, contra o Miguelense. Sem ninguém suspenso, o técnico Edson Ferreira não deve mexer no time.