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Trump quer que Congresso investigue suposto grampo por Obama
A casa Branca informou nesta segunda-feira (6) que o presidente Donald Trump quer que o Congresso investigue o vazamento de informações secretas, assim como alegações infundadas de que o ex-presidente Barack Obama grampeava seu telefone.
Neste sábado (4), o presidente americano acusou seu antecessor Barack Obama de grampear seu telefone durante a campanha do ano passado, sem fornecer provas dessa acusação.
O porta-voz Sean Spicer disse nesta segunda que conversou com Trump sobre essa questão e ele indicou que gostaria que o Congresso ampliasse o escopo das investigações atuais sobre a influência da Rússia nas eleições americanas, incluindo ambos os elementos.
A Casa Branca exortou o Congresso, controlado pelo Partido Republicano de Trump, a examinar, como parte de um inquérito parlamentar em andamento sobre a influência da Rússia na eleição, se a gestão Obama abusou de sua autoridade investigativa durante a campanha presidencial de 2016.
Falta de indícios
Um parlamentar republicano que preside a comissão de supervisão da Câmara dos Deputados disse nesta segunda que não viu nenhum indício direto que apoie a afirmação de Trump.
“Até agora, não vi nada diretamente que sustentaria o que o presidente disse”, afirmou Jason Chaffetz, presidente do Comitê de Supervisão e Reforma Governamental da Câmara, à rede CBS em uma entrevista.
Chaffetz disse que levará algum tempo para que uma comissão de Inteligência da casa que investiga os supostos laços de Moscou esclareça a alegação de grampo, e que seu comitê irá desempenhar um papel coadjuvante nessa tarefa.
Já o líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, pediu nesta segunda ao inspetor-geral do Departamento de Justiça que investigue qualquer possível interferência política em seu inquérito sobre os contatos de associados de Trump e a Rússia.
No final de semana, o diretor do FBI, James Comey, pediu ao Departamento de Justiça que rejeitasse a acusação de escuta feita por Trump porque ela é falsa e precisa ser corrigida, disse um de segurança, mas o departamento não fez isso.
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