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ONG médica denuncia 273 ataques aéreos a hospitais na Síria em 2016
A organização não governamental francesa União das Organizações de Socorro e Auxílio Médico (UOSSM) denunciou nesta sexta-feira (24) que no ano passado ocorreram pelo menos 273 ataques aéreos diretos a hospitais na Síria.
Este grupo, que presta apoio a instalações sanitárias no território sírio, avaliou 107 instituições sanitárias – 63 no norte e 44 no sul do país – do total de 130 centros médicos registrados em regiões sob controle opositor, excluindo os territórios em poder dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) e das milícias curdas.
No total, os hospitais foram atacados 273 vezes de forma direta (com danos estruturais) e 700 de forma indireta (ataques que ocorreram nos arredores da instalação e que chegaram a afetá-la), segundo o relatório ao qual a Agência Efe teve acesso e que será apresentado amanhã em Genebra.
Isto representa um aumento em relação a 2015, quando, segundo dados da mesma organização humanitária, ocorreram 500 ataques diretos e indiretos a instalações médicas.
De acordo com o relatório, um mesmo centro, em Guta (subúrbio de Damasco) foi bombardeado em 25 ocasiões, seja de forma direta ou indireta.
O conflito sírio é “o primeiro da história em que tantos hospitais foram diretamente considerados alvos militares”, disse à Efe o cirurgião sírio-canadense Anas Al-Qassim, que realizou 15 missões no terreno.
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