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Renan diz que ‘vazamentos seletivos’ são ataques por suas posições políticas
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) condenou o que chamou de “vazamentos seletivos” que estariam ocorrendo contra ele e outros agentes públicos.
— Isso é um absurdo e essa Casa não pode aceitar. É mais um vazamento inusual, contra a Constituição, expondo pessoas públicas. Como pode essas pessoas continuar a fazer isso sem que haja uma punição? Não podemos expor os senadores a esse tipo de maldade e perseguição — disse em Plenário nesta quinta-feira.
Nesta semana, órgãos da imprensa publicaram dados sigilosos de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Renan Calheiros sobre saques em dinheiro que o senador teria realizado em 2012 e 2014. Os saques, no total de R$ 300 mil, foram comunicados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Para Renan Calheiros, esse vazamento, “inusitado e seletivo”, pode ser configurado como abuso de autoridade. Ele disse que o Jornal Nacional, da TV Globo, tentou criminalizá-lo ao noticiar os dois saques de sua conta corrente. E que setores estariam tentando atacá-lo devido à sua posição independente e a suas críticas ao projeto da terceirização aprovado pela Câmara e pendente de sanção do presidente da República, Michel Temer.
— Eu sempre defendi a regulamentação dos trabalhadores terceirizados, para dar segurança ao trabalhador e dar segurança ao empregador. Agora, não poder tratar disso porque o Jornal Nacional revela um saque que eu havia feito no final do ano de 2014 como consequência de um empréstimo feito no Banco do Brasil, sacado no mesmo dia para pagar contas atrasadas — disse.
Ele também levantou dúvidas sobre a “qualidade” dos representantes do Congresso Nacional no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Câmara e Senado indicam um membro, cada um, para integrar esses conselhos.
Na terça-feira (28), a bancada do PMDB no Senado divulgou uma nota manifestando posição contrária ao projeto de lei da terceirização aprovado pela Câmara. Nove dos 22 parlamentares do partido, incluindo o líder Renan Calheiros, assinaram o documento, que também pede para que o presidente Temer não sancione o texto. Segundo os senadores, a proposta revoga conquistas trabalhistas e precariza as relações de trabalho no país.
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