Meia Ederson: tratamento é cirúrgico e deve acontecer até o fim da semana (Foto: Sportv 4)

A manhã desta terça-feira, 25, no Flamengo pegou todos de surpresa com o anúncio de um tumor no testículo do meia Ederson, que ficará afastado do futebol por tempo indeterminado pra se recuperar. O clube e o jogador tomaram conhecimento do caso após receberem uma notificação de doping pelo excesso da substância HCG e checarem que se tratava de uma questão patológica e foram tomando conhecimento da gravidade do caso aos poucos.

Primeiro, a CBF fez um teste antidoping surpresa rotineiro que realiza nos clubes. Depois disso, a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) comunicou o departamento médico rubro-negro que o atleta testou positivo para HCG, substância que pode ser produzida patologicamente é aceita até determinada quantidade pelos controles de doping. Diante do caso, o clube o jogador foram checar o motivo do aumento e detectaram que ocorria por conta do tumor.

Tratamento

O médico do clube, Márcio Tannure, não descartou a hipótese de quimioterapia, mas fez questão de ressaltar que a expectativa de recuperação é a mais otimista possível.

“Não gostaríamos de dar previsão agora, o tratamento é cirúrgico, é retirar essa lesão. A data não está marcada. Só depois disso será diagnosticada a gravidade da lesão, é tratamento cirúrgico e isso deve acontecer até o fim da semana”, disse Tannure. “Existe possibilidade (de quimioterapia) e, como falei, vai depender da biópsia pra ver o grau da lesão e se haverá ou não necessidade de quimioterapia. Independente da necessidade, o prognóstico de cura é altíssimo, os resultados serão bons independentemente da necessidade ou não da quimioterapia. Mas só saberemos depois da necessidade.

“Serão realizados depois outros exames pra saber se necessitará outros procedimentos ou se só a retirada já será suficiente, e torcemos pra isso”, prosseguiu o médico do Flamengo.