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Algumas datas comemorativas
O mês de setembro tem datas comemorativas bem importantes: Existem algumas datas que passam no esquecimento e outras que recebem apenas uma interrogação. Por que essa data? Há um mês em que se comemora o dia do Saci. Será que daria para ser bom jogador de futebol?
Deixemos de lado a interrogação e vejamos algo sobre algumas comemorações deste mês de setembro.
Sete de setembro marca e dia da Independência do Brasil. Dia dezoito assinala o dia dos símbolos nacionais. Dia vinte e um é o dia da árvore. E vem à mente a devastação da mata amazônica.
Indiscutivelmente é esperado o dia vinte e dois. Isso nos faz lembrar o início da primavera. Para os cristãos há um dia muito importante que é o dia da Bíblia. Há outros dias importantes mas passam em brancas nuvens, pelo menos em determinados lugares.
Façamos alguma referência sobre os símbolos nacionais. Os símbolos são estes: O Hino Nacional, a Bandeira Nacional, o Selo Nacional, e as Armas Nacionais.
A Bandeira Nacional foi inaugurada no dia 19 de novembro de 1889. Foi portanto posta em prática quatro dias após a proclamação da república. Na bandeira atualmente há 27 estrelas. A razão disso é o que se segue: 26 estrelas representam os 26 estados do Brasil e há mais uma estrela que indica o Distrito Federal.
O losango amarelo indica o ouro (ou a riqueza). O verde representa as matas que infelizmente estão sendo devastadas. É bom lembrar que as palavras ORDEM E PROGRESSO devem ter sempre a cor verde.
O Selo Nacional serve para autenticar documentos oficiais bem como é utilizado para autenticar diplomas e certificados.
Agora uma referência sobre o Hino Nacional. A música é de Francisco Manoel da Silva, que foi discípulo do Padre José Maurício Nunes Garcia e tocava harmônio, violoncelo, violino e piano. A letra do hino é de autoria de Osório Duque Estrada.
Certa feita escrevi que há uma observação que desejaria fazer em relação à letra do hino de nossa Pátria. Trata-se dos dois primeiros versos. Às vezes encontramos: Ouviram do Ipiranga às margem plácidas. Outras vezes “as margens” não vem com o acento grave. Claro que só uma forma está certa.
Vamos lembrar que Osório Duque Estrada foi professor de português do Ginásio Fluminense e da Escola Normal do Rio de janeiro, professor do Colégio Pedro II e membro da Academia Brasileira de Letras e escreveu alguns livros.
O professor e gramático Napoleão Mendes de Almeida diz:”Umas tantas professoras existem de tal forma distraídas que se arriscam a passar como não compreendedoras do nosso hino nacional quando ensinam aos pirralhos de suas classes que é impessoal o verbo que inicia e – consequência da primeira distração – deve ser craseado o às de “as margens plácidas”. Colocando, pois, na ordem direta, o hino pátrio teria as palavras nesta sequência: As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico.
Consequentemente Osório Duque Estrada deu vida ao sujeito (As margens plácidas) mediante uma figura de pensamento chamada “prosopopeia”.
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