Variedades
‘Praça Paris’, divergências e fortes emoções
Em outubro do ano passado, Praça Paris venceu os prêmios de melhor atriz (Grace Passô) e diretora (Lúcia Murat) no Festival do Rio. A diretora é respeitada – memória da ditadura, tensões sociais são temas frequentes de seu cinema. Meio ano depois, o que talvez fosse premonitório ficou ainda mais real com a intervenção no Rio.
Paranoia, racismo e empoderamento feminino são ingredientes da história criada pela diretora com o autor de romances policiais Raphael Montes. O filme tece a ligação entre duas mulheres. Glória/Grace vem da comunidade e trabalha como ascensorista em universidade pública. Camila (a atriz portuguesa Joana de Verona) é psicanalista e integra programa comunitário da instituição.
Na apresentação do filme, no ano passado, Lúcia já dizia que o medo do outro é uma coisa tão perversa que pode transformar até pessoas bem-intencionadas em monstros. Glória é irmã de um perigoso bandido que está preso. Da cadeia, ele monitora a vida dela. Emocionalmente em frangalhos, Glória frequenta o consultório de Camila. A interação das duas expõe divergências. Emoções fortes.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Luiz Carlos Merten
Copyright © 2018 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1ECONOMIA
Brasil deve aproveitar presidência do BRICS para avançar na desdolarização, apontam especialistas
-
2NAS REDES SOCIAIS
Juíza emérita Sônia Beltrão critica subserviência de Luisa Duarte ao ex-"imperador"
-
3ARAPIRACA
Garota de programa é vítima de agressão por cliente e encontrada ferida em Arapiraca
-
4DEFINIDO
Decreto decide feriados e pontos facultativos para 2025 em Palmeira dos Índios
-
5FISCALIZAÇÃO OU CHANTAGEM POLÍTICA?
Vereadores mudam postura e pedem investigação sobre o IGPS em sessão extraordinária da Câmara de Palmeira dos Índios