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‘Por um metro e meio a gente não morreu’, diz Alok sobre acidente
“Por um metro e meio a gente não morreu. Ia cair na ribanceira, e a gente tava indo pra Belém. Foi em Juiz de Fora, ou seja, o tanque tava cheio pra gente fazer o voo de três, quatro horas”, relatou, considerando o risco de uma explosão, disse o DJ Alok ao relembrar detalhes do acidente aéreo que sofreu em entrevista ao Programa do Porchat de quarta-feira, 30.
Sobre o momento em que a nave saiu da pista, contou: “O avião levantou e voltou pro chão. Nessa hora, eu achei que ele ia retomar e tentar levantar de novo, mas não, ele já freou. Só que dizem que depois que você passa do V1, que é o limite, você não pode mais brecar, porque o avião não para. Ele não consegue parar até o fim da pista. Começou a frear, frear, frear… E a gente sabe que em Juiz de Fora tem uma ribanceira ali, né?”
“Quando saiu da pista, eu, desesperado, já soltei meu cinto e comecei: ‘Galera, vamos morrer! Como assim? Não tô acreditando!'”. Questionado sobre o motivo pelo qual tirou o aparato de segurança justamente no momento em que ele poderia ser necessário, explicou: “Eu sou daqueles que ia morrer gritando. Não queria ficar parado. Queria de alguma forma tentar me salvar, avisar a galera, não sei, eu desesperei. Ficou todo mundo parado, olhando aquilo, e eu consegui realmente ver tudo.”
“No final, sabe o que salvou a gente, por incrível que pareça? O peso. Porque ele avião atolou no último segundo, ali. Aí o trem de pouso atolou, a barriga do avião sentou e o bico parou numa árvore, também”, complementou.
Em entrevista dada ao E+, o DJ havia comentado sobre o impacto do acidente em sua vida: “Quando eu vi aquele milagre acontecendo neste final de semana agora, eu entendi tanta coisa por trás, que eu estou no caminho certo, que estou fazendo as coisas certas, que eu não preciso poupar esforços para fazer o que estou fazendo. Claro que a minha realidade nunca mais vai ser a mesma, ela vai ser sempre muito mais interessante, e eu sou muito grato por ter mais uma chance”.
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