Política
Rede e PV avançam em negociação para aliança nacional nas eleições 2018
Avançam as negociações da Rede Sustentabilidade com o PV para uma aliança nacional. Dirigentes do dois partidos se encontraram na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo, para avaliar a possibilidade dos verdes comporem chapa com a pré-candidata Marina Silva nas eleições 2018.
Ainda há resistência em setores do PV contra a coligação, principalmente por alianças em Estados que já estão formadas com partidos que também têm presidenciáveis. Também há uma pressão por neutralidade no primeiro turno. O coordenador da Rede, Bazileu Margarido, esteve na reunião de hoje e admite que a maior dificuldade está nos Estados e que não será possível ter palanque para Marina em todas as regiões.
“Tem Estados que claramente não estaremos juntos e estamos buscando soluções. Não é possível estar junto nos 27 Estados”, disse Bazileu. As negociações são “uma corrida contra o relógio” para que os dois possam estar juntos na convenção nacional da Rede no sábado, 4. Se a executiva nacional do PV não conseguir deliberar sobre o assunto até amanhã, é possível que Marina suba no palanque sozinha e que as conversas continuem na próxima semana.
A proposta que está na mesa também vai além das eleições 2018 e prevê formação de um bloco entre as duas siglas para atuar no Congresso. Os partidos têm hoje como principal desafio ultrapassar a cláusula de barreira – a Rede tem 2 deputados e o PV, 5.
A Rede convidou o PV para ser vice na campanha da ex-ministra durante a convenção nacional dos verdes, no sábado passado. O nome cotado para representar os verdes seria Eduardo Jorge, candidato à Presidência pelo partido em 2014. À reportagem, Eduardo disse que é pré-candidato a deputado estadual, mas que “se for do entendimento dos dois partidos (que devem compor)”, aceita ser vice. “Como vou dizer não?”, completou.
O encontro desta quinta-feira durou cerca de 1h30 e foi o primeiro desde o convite da Rede. Os dirigentes da sigla de Marina, Pedro Ivo Batista e Bazileu Margarido, foram para São Paulo se reunir com o presidente do PV, Jorge Luiz Penna, e Eduardo Jorge. Ex-secretário da gestão do PSDB em São Paulo, Penna integrava a ala do partido que defendia apoio ao presidenciável tucano, Geraldo Alckmin.
Autor: Marianna Holanda e Pedro Venceslau
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