Alagoas
Laboratório de Genética Forense da Perícia Oficial de Alagoas recebe novo equipamento para exames de DNA
Os peritos criminais do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas estão em treinamento para operar um novo equipamento que irá agilizar exames de DNA. O picotador semiautomático será utilizado nas análises de amostras que farão parte da Rede Nacional de Bancos de Perfis Genéticos.
Avaliado em mais de R$164 mil reais, o equipamento Applied Biosystems Card Processing Automation 200 (CPA200) foi uma doação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O referido equipamento foi projetado para fazer a amostragem por meio de perfuração de cartões de papel tratado contendo amostras de DNA de sangue ou saliva humanas.
Segundo a empresa fornecedora, o equipamento combina facilidade de uso com total rastreabilidade e integridade de amostras. A máquina oferece ainda alta precisão de perfuração, flexibilidade para processar os cartões, rastreabilidade de amostras e integração em procedimentos operacionais padrão de laboratório (POPs) e sistemas de gerenciamento de informações de laboratório (LIMS).
A perita criminal Rosana Coutinho, chefe do Laboratório Forense da POAL, explica que a doação do equipamento e o treinamento fazem parte de um projeto do Ministério da Justiça que visa o fortalecimento e ampliação da Rede de Bancos de Perfis Genéticos. O projeto tem por objetivo o armazenamento dos perfis genéticos de todos os condenados com sentença transitado em julgado pelos crimes dolosos com grave violência ou hediondos que se enquadram na Lei 12.654/14.
“O Ministério da Justiça, por meio da Senasp já havia doado os kits para coleta e agora enviou este equipamento para todos os órgãos periciais dos estados da federação. Isso vai ajudar a agilizar na genotipagem do perfil desses condenados para serem inseridos no banco de dados nacional.” Explicou Rosana Coutinho.
Além da chefe do laboratório, passaram pelo treinamento os peritos criminais Carmelia Miranda, Marek Henryque Ferreira Ekert, e Marina Mazanek. Essa mesma equipe coletou entre novembro e dezembro do ano passado 500 amostras de reeducandos do sistema prisional alagoano.
“Esse treinamento por qual passamos permitiu a nossa equipe aprender a manusear o equipamento. Todos esses cartões com as coletas feitas nos presídios serão perfurados dentro de uma placa que vai direto para o analisador genético para traçar o perfil desses condenados para serem, em seguida, inseridos no banco de dados”, concluiu a chefe do laboratório.
Mais lidas
-
1FUTEBOL
Em meio à invasão de torcedores, Sampaoli admite interesse no Santos: 'Um grande desafio'
-
2POLÍCIA
Preso suspeito de envolvimento em morte de agiota encontrado carbonizado em Alagoas
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Blog do Kleverson: Prefeita sobe ao palco, canta com ídolo, faz autopromoção e quem paga a conta da fã amada é o Povo
-
4INVESTIGAÇÃO
MP abre inquérito para investigar permuta irregular de imóvel em terra indígena em Palmeira dos Índios
-
5TREMOR
Cientista alerta: vulcão subaquático no oceano Pacífico pode entrar em erupção até o final do ano