Como tenho afirmado sucessivamente, não alimento o hábito de agredir e/ou escrever sobre política com paixão e parcialidade. Valho-me deste espaço que me foi concedido pela Tribuna do Sertão ,  bom Jornal, o que agradeço sensibilizado, para registrar assuntos diversos , pelo prazer de escrever,bem como para atender apelos dos meus 15 Leitores. Refiro-me, agora, ao nosso Presidente Bolsonário,  conforme mostra o título epigrafado.

Com efeito, as duas últimas declarações de Sua Excelência ( sem mencionar outras), a respeito do Genitor do Senhor Presidente da O.A.B. Nacional e do Indígena assassinado, refletiram negativamente (interna e externamente) e   minaram ainda mais a sua popularidade. As famílias atingidas, seja qual for a tipificação do Crime cometido, sofreram e lamentaram o desaparecimento de seus Entes queridos . Merecem respeito. Se adotou certas medidas antipáticas até agora, sejam no campo econômico , sejam no Administrativo  etc , desagradando grupos e/ou pessoas, são ações de sua responsabilidade e de seus Ministros. A nossa legislação guarda em seu bojo as providências saneadoras.

Ao Editar Medida Provisória transferindo da FUNAI para o Ministério da Agricultura a Demarcação de Terras Indígenas, usou expressão que revela prepotência : “  Quem demarca terras Indigenas sou Eu , não é Ministro… Quem manda sou Eu “. Não se pode comparar a função de um Presidente da República com a atividade Parlamentar. Da Tribuna de uma das Casas do Congresso Nacional, o Deputado ou Senador,  pode criticar, discutir, ser irreverente, etc. A arma comum que utiliza para o exercício da missão que seus eleitores lhe outorgaram , é justamente a PALAVRA, a Língua. Seu gesto ou seu ato, porém , fica circunscrito ao Agente .

 Difere, portanto, da ação de um Presidente, que representa a Nação aqui ou alhures !… Comenta-se que uma autoridade Militar de Alta Patente, em sendo consultada sobre o comportamento Presidencial , porque o conhece há anos, declarou que o “ HOMEM É INCONTROLÁVEL”.