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Escolha de Presidente
Volto a este assunto, com algumas modificações, por entender ser oportuno o momento agitado e complexo da política nacional. Uma excelente idéia poderia florescer e ser utilizada no pleito que se avizinha, notadamente para eleição do Presidente da República. Trata-se de aproveitar a interessante sugestão da cantora ativista Rita Lee, lançada não faz muito tempo, no Programa Amaury Jr. Surgiu de sua reclamação diante da INUTILIDADE de certos Programas explorados pela Televisão Brasileira, citando, com destaque, o chatérrimo BIG BROTHER.
Os pré-candidatos à Presidente da República, conforme explicava, ficariam isolados numa Casa confortável, naquele mesmo estilo, empenhados em profundos debates e discussões acerca dos complexos problemas nacionais e suas respectivas ações de Governo, se eleito. Alí, de acordo com a criativa cantora, os postulantes a esse alto cargo eletivo, desprovidos de Marqueteiros, sem máscaras e sem aqueles massacrantes discursos ensaiados, expunham à Nação a sua postura e o seu caráter, para avaliação dos milhões de eleitores.
Adotando-se semelhante procedimento aplicado ao BIG BROTHER, A CADA SEMANA SERIA UM PERSONAGEM ELIMINADO. Ao final dessa “interessante” programação, o vencedor seria reconhecido por uma Junta de Especialistas na matéria. O Presidente eleito, assumiria a nobre função durante o período fixado pela Justiça Eleitoral que, IN CASU, teria somente função regulamentadora, não permitindo que se levasse ao ar o enfadonho e repetitivo HORÁRIO ELEITORAL. Ao lado de tal providencia benéfica, ter-se-ia a tranqüilidade nos lares, cujo tempo de TV que seria consumido com a costumeira propaganda, seria empregado em Programas Educativos, relacionados ao Desenvolvimento de nosso País.
Pode parecer até mesmo ridícula ou cômica a sugestão, mas, no fundo, se formos analisar o que se gasta numa campanha desse tipo, os ataques e agressões verbais e até conflitos armados entre participantes, melhor mesmo aproveitar a “original” iniciativa de se reunir numa Casa como dito acima, porque existiria um público igualmente “apaixonado”, capaz de votar, como vem ocorrendo atualmente, sem mais delongas, sendo desnecessário dia para votação, com todo aquele aparato comum, isto é : Zonas Eleitorais, Mesários, transporte de eleitores, o País parado, uma exorbitante papelada, Máquinas e Urnas. Juizes, Tribunais, Apurações, insinuações de fraudes, Processos, Recursos em demasia, etc, etc. Evitar-se-ia pesquisas que sempre são questionadas. Com este Sistema inédito, decerto teríamos melhormente apurada a personalidade e o desempenho do escolhido.
Com efeito, em face da importância do Certame, em cada localidade haveria “concentração” dos votantes interessados (porque já teria sido expurgada a obrigatoriedade de votar), sem desprezar as diversas fases com desfiles dos ELIMINADOS. Poderiam ser utilizados os Estádios do Maracanã, Mineirão, Morumbí, Rei Pelé, Fonte Nova, etc., com direito a bandeirolas, Bandas de Músicas. Em tempo: as Promessas seriam registradas em Cartórios, com a ressalva de que o emprego da demagogia, tão corriqueiro no atual Sistema, sem cumprimento das metas expostas, implicaria na IMEDIATA CASSAÇÃO do Mandato, dispensando-se as manobras para perpetuação no cargo. Aceito sugestões.
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