Economia
BC: risco ligado à ociosidade é maior com pandemia com maior magnitude ou duração
Após cortar a Selic (a taxa básica da economia) de 4,25% para 3,75% ao ano e pregar cautela para os próximos passos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve seu cenário básico com fatores de risco para inflação em ambas as direções.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), agora divulgado, o BC manteve a avaliação de que, de um lado, o risco da ociosidade elevada da economia pode continuar produzindo inflação abaixo da esperada. Para o colegiado, esse risco pode ser agravado pela pandemia de covid-19.
“Esse risco se intensifica caso um agravamento da pandemia provoque aumento da incerteza e redução da demanda com maior magnitude ou duração do que o estimado”, enfatizou o BC.
Por outro lado, na visão do BC, o aumento da potência da política monetária, a deterioração do cenário externo e a frustração com a continuidade das reformas na economia podem pressionar os preços dos ativos, gerando inflação acima da projetada.
Autor: Eduardo Rodrigues e Fabrício de Castro
Copyright © 2020 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1ECONOMIA
Bompreço encerra atividades em Maceió e Unicompra assume unidades a partir de 14 de março
-
2UNIÃO EUROPEIA
'A Europa se tornou preguiçosa': político turco avalia possibilidade de retirada dos EUA da OTAN
-
3OBITUÁRIO
Morre em São Paulo o pai do governador Paulo Dantas, o ex-deputado Luiz Dantas
-
4ESTUDO
Núcleo interno da Terra pode ter mudado de forma nas últimas décadas, sugere estudo
-
5OBITUÁRIO
Morre em Maceió o empresário José Leonardo Costa Marques