Economia
Bolsas de NY fecham em alta com desaceleração do coronavírus e gradual reabertura
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 27, sustentadas pelo otimismo em relação à gradual reabertura da economia em vários países, incluindo os Estados Unidos. A percepção de que a pandemia de coronavírus está perdendo força nas regiões mais atingidas também impulsionou os negócios.
O índice Dow Jones encerrou em alta de 1,51%, a 24.133,78 pontos, o S&P 500 avançou 1,47%, a 2.878,48 pontos e o Nasdaq subiu 1,11%, a 8.730,16 pontos. Parte dos ganhos foi possibilitada pelo bom desempenho dos bancos, com o subíndice financeiro do S&P500 avançando 3,78%, enquanto o papel do Citigroup subiu 8,03%, o do Wells Fargo ganhou 5,52% e do JPMorgan cresceu 4,31%.
No domingo, o Deutsche Bank informou que espera lucro liquido no 1º trimestre maior do que o esperado, o que levou sua ação a saltar 12,35%.
No entanto, o bom humor foi verificado em quase todos os setores, na esteira do noticiário relativamente positivo sobre o coronavírus. Segundo dados compilados pela Universidade John Hopkins, o número de casos ultrapassou a marca de três milhões globalmente, mas as perspectivas de relaxamento das medidas de distanciamento social animou investidores.
Na Itália, a “fase 2” do combate à covid-19 começa na próxima semana, com abertura de parques públicos e permissão para funerais. Na Espanha, crianças puderam sair às ruas para brincar ontem. Já nos Estados Unidos, alguns Estados, como Georgia, Alaska e Oklahoma, já autorizaram a reabertura de alguns estabelecimentos.
Em Nova York, onde o número de mortes diarias ficou abaixo de 400 no final de semana, o governador Andrew Cuomo revelou que alguns condados poderão retomar algumas atividades em 15 de maio.
“No fim de semana, os números globais do vírus continuaram a mostrar um quadro encorajador, com novos números de infecções, mortes e números de hospitalizações, todos em queda. O foco agora se volta cada vez mais para a fase de reabertura”, avalia o Danske Bank.
A ação da Boeing terminou em baixa de 0,23%, após a gigante da aviação americana cancelar o acordo para a compra do braço comercial da Embraer. Hoje, o CEO da companhia, David Calhoun, afirmou que o setor não deve se recuperar pelos próximos dois ou três anos. O American Depositary Receipt (ADR) da brasileira despencou 6,24%.
Já a ação da Apple teve leve alta de 0,07% depois de o Wall Street Journal noticiar, citando fontes, que a empresa deve atrasar a produção de iPhones por alguns meses, por conta do coronavíurs. Por outro lado, General Motors avançou 2,35%, mesmo com a suspensão do pagamento de dividendos também devido à doença.
Autor: André Marinho
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