Economia
‘Fator medo’ deve permanecer até meados de 2021, diz presidente do BC
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira, 1º de junho, que o “fator medo” faz com que o fluxo de pessoas não retorne imediatamente aos parâmetros de 2019 mesmo após o fim da quarentena. Em apresentação a parlamentares no período da manhã, ele mostrou gráficos sobre o que tem ocorrido em países que já deixaram ou estão deixando o período de isolamento em função da pandemia do novo coronavírus.
“Percebemos que, independentemente do lugar, em grande parte dos lugares, não conseguimos chegar ao padrão de 2019 de circulação de pessoas”, afirmou Campos Neto aos parlamentares. “O fator medo faz com que mesmo depois da quarentena o fluxo de pessoas não volte.”
Campos Neto estimou ainda que este “fator medo”, que prejudica a volta da circulação, deve permanecer até meados do próximo ano.
Ao analisar os impactos do isolamento social sobre os diferentes setores da economia, ele destacou os impactos da pandemia sobre o setor de serviços. “Parte dos serviços ligada a eventos, diversão e turismo vai ter volta mais lenta”, pontuou.
As declarações de Campos Neto foram feitas em audiência pública virtual da comissão mista do Congresso voltada para o acompanhamento das medidas econômicas do governo durante a pandemia do novo coronavírus.
Autor: Fabrício de Castro e Lorenna Rodrigues
Copyright © 2020 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1FUTEBOL
Neymar confirma seu retorno ao Santos após 12 anos: 'Parece que estou voltando no tempo'
-
2FUTEBOL
Ídolo no Inter e com passagens por Santos, seleção e Japão, Leandro Damião dá adeus ao futebol
-
3
Yago Dora e Gabriel Medina avançam em Teahupoo e continuam na briga por vaga no Finals
-
4ASSEMBLEIA
Cibele Moura denuncia feminicídio e cobra mais respeito às mulheres
-
5ACUSAÇÃO
Vice-presidente do PT acusa Anielle de envolvimento com funcionário fantasma

