Economia
Startup Remessa Online levanta aporte de R$ 110 milhões

A startup de transferências internacionais Remessa Online anunciou ontem que recebeu um aporte de R$ 110 milhões em rodada liderada pelo fundo Kaszek, que já fez investimentos em algumas das principais startups do País, como o Nubank, Loggi e QuintoAndar. Participaram também da rodada o fundo Bewater Ventures e Kevin Efrusy, sócio do fundo americano Accel Partners, que já investiu em empresas como Facebook e Dropbox.
Fundada em 2016 pelos veteranos do mercado financeiro Alexandre Liuzzi (ex-Santander e JP Morgan) e Fernando Pavani (ex-Itaú e Franklin Templeton), a startup permite que brasileiros recebam pagamentos do exterior e que enviem dinheiro para fora do Brasil. Com o novo investimento, o objetivo é expandir o serviço para pequenas e médias empresas, diz Liuzzi.
Segundo o executivo, a nova rodada de aportes estava sendo negociada desde fevereiro, antes que a pandemia do novo coronavírus virasse o mundo de cabeça para baixo. Na visão do executivo, porém, o período de isolamento social acelerou as oportunidades da empresa para atender pequenos empresários, que passaram a vender mais pela internet em momentos de crise.
“Grandes corporações têm uma assistência razoável de bancos tradicionais para realizar transações no exterior. O mesmo não acontece para os pequenos”, afirma Liuzzi. “Para eles fazerem transações internacionais é doloroso e não há previsibilidade.” Com um time de 200 pessoas, a Remessa Online promete cobranças de taxas até dez vezes mais baratas em alguns casos – a plataforma cobra 1,3% de custo sobre a operação, IOF e taxa bancária, que são obrigatórios.
Com processos digitais mais acessíveis e o barateamento da mão de obra brasileira causado pelo atual patamar do dólar, a Remessa Online consegue imaginar um cenário no qual pequenos empreendedores realizarão mais trabalhos para contratantes internacionais. “A pandemia afetou o volume de operações feitos pelos clientes pessoa física, mas o segmento de pessoa jurídica impulsionou nossos negócios”, afirma o executivo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Bruno Romani
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