Economia
NY: Bolsas devem abrir em alta em meio às negociações por pacote fiscal e eleição
As bolsas de Nova York devem abrir em alta nesta segunda-feira, 12, conforme apontam os índices futuros, estendendo os fortes ganhos da semana passada, enquanto investidores seguem monitorando as negociações por uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos. Fica no radar também o noticiário sobre a campanha presidencial no país. Às 10h (horário de Brasília), o futuro do Dow Jones avançava 0,20%, o do S&P 500 subia 0,68% e o do Nasdaq ganhava 1,77%.
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, criticou a proposta do governo de um pacote de US$ 1,8 trilhão, que ela chamou de “um passo à frente, outro atrás”. Os democratas têm pressionado pela aprovação de uma legislação com, no mínimo, US$ 2 trilhões.
Neste domingo, 11, o diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, garantiu que a oferta governista pode aumentar, em um aceno à oposição. “O presidente (Donald) Trump sempre disse que no que diz respeito aos elementos chave, os auxílios, a assistência a desempregados, aos pequenos negócios, temos que ajudar as aéreas, ele iria além”, declarou Kudlow, que não participa diretamente das negociações.
Em carta à congressistas da base governista, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, e o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, defenderam a aprovação de um pacote provisório. “Oferecemos diferentes propostas em um esforço para aprovar uma legislação bipartidária”, ressaltaram.
As perspectivas por um acordo, contudo, são dificultadas pelo fato de que, no Senado, o foco de parlamentares está voltado às audiências para a confirmação da juíza Amy Coney Barrett à vaga aberta na Suprema Corte após a morte de Ruth Bader Ginsburg. A legenda governista tenta acelerar os trâmites para que a indicação seja efetivada antes da eleição presidencial de 3 de novembro.
Segundo pesquisas, o ex-vice-presidente Joe Biden aparece em considerável vantagem em relação a Trump. O site Real Clear Politics, que compila levantamentos, mostra que o postulante democrata tem 52,3% das intenções de voto, ante 41,7% do atual presidente dos EUA.
Autor: André Marinho
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