Economia
Autonomia do BC é capítulo decisivo da história brasileira, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 29, que a aprovação do projeto de autonomia do Banco Central (BC), que aguarda votação pelo Senado, é um “capítulo decisivo da história brasileira”. Em audiência da comissão mista do Congresso que fiscaliza a atuação do Poder Executivo no combate ao coronavírus, Guedes afirmou que a autonomia do BC é um “sonho” que ele cultiva há 40 anos, um formato para “despolitizar” e dar mais estabilidade a moeda.
Há uma previsão de que a proposta seja analisada pelo plenário do Senado no dia 3 de novembro. “Autonomia do BC é capítulo decisivo da história brasileira. Com inflação baixa, juros são baixos, investimentos privados acontecem, trabalhadores não perdem poder de compra, não precisa de correção salarial”, disse Guedes. “Sonho de 40 anos de ter moeda estável a 10 dias de votação”, continuou o ministro, que também ressaltou a necessidade de o Senado votar a nova Lei do Gás e o PL que atualiza as regras de recuperação judicial, ambos já aprovados pela Câmara.
Para o ministro, o Senado tem uma janela de oportunidade importante com esses projetos, que, para Guedes, não têm custo político.
“Autonomia do BC é decisão técnica para aperfeiçoamento institucional. BC autônomo não pode ser manipulado pelo ministro da Fazenda”, disse Guedes, segundo quem governos passados usaram instrumentos monetários de forma inadequada para tentarem a reeleição. “Confio que o Senado vai fazer essa entrega”, comentou.
Autor: Amanda Pupo e Eduardo Rodrigues
Copyright © 2020 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1
Vagas no Fies podem ser consultadas a partir de hoje (21)
-
2CIDADANIA
Vice-governador Ronaldo Lessa convida para ato político em defesa da democracia com ampla união de partidos em Alagoas
-
3CÂMARA
Projeto proíbe uso de símbolos cristãos em paradas LGBTQIA+
-
4FUTEBOL
Santos anuncia 7K como nova patrocinadora máster em acordo milionário até 2027
-
5EUA
Hegseth evita confirmar plano contra Irã e diz que cabe a Trump decidir sobre guerra e paz


