Economia
Grupo Vestuário sobe 1,11% no IPCA de outubro, diz IBGE
O aumento do espalhamento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro pode ser visto na aceleração da variação dos grupos Vestuário (1,11% ante 0,37% em setembro, na segunda alta seguida) e Artigos de residência (1,53% ante 1,0% em setembro). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No agregado, o IPCA de outubro teve alta de 0,86%, a maior para o mês desde 2002.
Embora seu impacto seja pequeno (contribuiu com 0,06 ponto na alta de outubro), o grupo Artigos de residência teve a segunda maior variação entre os nove grupos pesquisadores pelo IBGE no IPCA. A alta de outubro foi influenciada pelos eletrodomésticos e equipamentos, com avanço médio de 2,38%, informou o IBGE. Em setembro, esse produtos tinham ficado só 0,47% mais caros.
“Também houve aceleração nos itens cama, mesa e banho (de 0,82% para 1,92%), mobiliário (de 1,10% para 1,55%), consertos e manutenção (de 0,47% para 1,30%) e utensílios e enfeites (de 0,46% para 0,72%). Os preços dos artigos de TV, som e informática (1,07%) também subiram, mas desaceleraram frente a setembro (1,99%)”, diz a nota divulgada mais cedo pelo IBGE.
No grupo Vestuário, as joias e bijuterias subiram 1,98% e acumulam no ano alta de 13,66%, informou o IBGE. Também subiram os preços das roupas masculinas (1,76%), femininas (0,79%) e infantis (1,00%) e os dos calçados e acessórios (0,78%).
O grupo Habitação subiu 0,36% em outubro, praticamente o mesmo ritmo de setembro (0,37%). Segundo o IBGE, o maior impacto de alta no grupo veio do gás de botijão, com alta de 1,27%. A conta de luz ficou estável, com alta média de 0,03%. “Em São Paulo, apesar do reajuste tarifário, houve redução na alíquota de PIS/COFINS em uma das concessionárias pesquisadas, o que fez com que o resultado da área tenha ficado negativo”, diz a nota do IBGE.
Ainda em Habitação, o IBGE destacou a variação positiva da taxa de água e esgoto (0,29%), “que reflete o reajuste de 5,88%, a partir de 1º de outubro, nas tarifas de uma das concessionárias de Porto Alegre (2,70%)”.
Autor: Vinicius Neder
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