Brasil
Ministro da Educação volta a pedir inclusão de professores na prioridade da vacina


Segundo MEC, pedido vem sendo feito desde outubro de 2020; ainda não houve avanços
O Ministério da Educação solicitou, novamente, ao da Saúde que os profissionais de educação sejam incluídos no grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19. O ministro da pasta, Milton Ribeiro, se reuniu ontem (16), com Eduardo Pazuello, e com o médico Marcelo Queiroga, que deve assumir o Ministério da Saúde nos próximos dias. O MEC estima que o país tem entre 2,3 milhões e 3 milhões de professores.
Segundo Ribeiro, um outro pedido havia sido feito, em outubro do ano passado, solicitando prioridade de vacinação para os professores e os demais profissionais da área. Trecho do documento enfatiza a necessidade de vacinar o quanto antes estes profissionais, “considerando a relevância da retomada das aulas presenciais, com vistas à oferta do ensino de qualidade e ao ambiente de aprendizagem seguro”.
No último dia 03 deste mês, os profissionais da educação que lidam diretamente com o 1º e 2º ano do ensino fundamental foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra Covid-19, após apelos da categoria.
Em relação ao possível retorno às aulas, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que “o governo federal planeja metas para o retorno gradual ao ensino presencial, mas que esse retorno não acontecerá a qualquer preço e, sim, com critérios e decisões que respeitem a dimensão continental do Brasil e as diferentes condições sanitárias das regiões”.
O ministrou afirmou, ainda, que no momento não é possível firmar datas, tendo em vista a atual situação da pandemia de Covid-19, e que o assunto depende de cada situação local.
Retorno híbrido
Dados da pesquisa da ABED mostram que 68% dos estudantes preferem aguardar a vacina antes de retornar às aulas presenciais e 40% acreditam que o ensino híbrido é a melhor opção para o pós-pandemia.
Levantamento conduzido pela Fundação Lemann Dentre mostrou que como uma das alternativas para salvar o ano letivo, 92% dos pais defendem a continuidade das atividades virtuais em casa, em conjunto com as aulas presenciais (ensino híbrido).
Diante da impossibilidade de aulas presenciais, como medida de proteção contra o novo coronavírus, as aulas via internet se tornaram ferramentas aliadas para o ensino. Segundo o MEC, mais de 76 mil escolas públicas, em cerca de cinco mil municípios, receberam verbas do programa Educação Conectada para implementar projetos de educação a distância, com investimento total de aproximadamente 250 milhões de reais.
Muitas escolas particulares já adotaram medidas de proteção para o retorno às aulas. A instituição Neo Gênesis Colégio e Curso, localizada em João Pessoa, é uma das que estão preparadas para receber os estudantes com toda a segurança exigida pelos protocolos de prevenção à Covid-19. “Estamos seguindo todas as recomendações ditadas pelo governo. Tomamos todos os cuidados para não haver aglomeração, cuidados com a sinalização, disponibilização de álcool em gel, modificamos o bebedouro para facilitar que os alunos bebam água em garrafinhas individuais e vamos fechar algumas áreas da escola”, diz o diretor Phelipe Ferreira.
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