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Os Economistas (IV)

A ideia de que todas as melhores análises marxistas foram
tradicionalmente análise do fracasso, brotaram do filósofo esloveno Slavoj Zizec –
nos idos de 2008. Da previsão do fracasso do capitalismo, nasceu a Globalização
Econômica, que ampliou o papel do capital no mundo dos negócios.
Karl Heinrich Marx (1818-1883), coincidentemente, no ano de sua morte
em prol da humanidade, surgiu a teoria do lorde inglês Keynes que, por sua vez,
salvou o mundo da Depressão Econômica na década de 30. E, portanto, salvou
as nações do desemprego em massa, protegendo empresas e bancos.
O filósofo e economista alemão, contou com o apoio de seu grande
amigo Friedrich Engels, que o ajudou a pensar, bem como, o salvou de não
morrer de fome: Marx, filhos e mulher. Ideologia que a manteve até às vésperas
de sua morte à míngua.
Nesta época, Marx teria vislumbrado a noção da mais-valia, ou seja,
das horas trabalhadas não remuneradas e, portanto, apropriadas pelo capitalista.
Sua postura política nesse período era de um liberal radical. A adesão ao
socialismo viria a ocorrer em Paris, onde se exilou após o fechamento do
Rheinische Zeitung (Gazeta Renana) pelo governo prussiano.
Sob a influência do materialismo de Feuberbach, rompeu com o
idealismo de Hegel e procurou fundamentar a análise do Estado e do direito na
autonomia da sociedade civil, isto é, nas relações sociais concretas. Na obra: A
Ideologia Alemã – 1845-46, foi exposta pela primeira vez por Marx e Engels a
concepção materialista do desenvolvimento da sociedade, em que analisam
criticamente a filosofia hegeliana e elaboram uma nova periodização da história,
baseada na revolução dialética da economia.
Marx, aceitou e incorporou a seu pensamento a teoria do valor-trabalho
de Ricardo. No ano de 1847, ambos escreveram O Manifesto Comunista, espécie
de programa e carta de princípios da liga dos comunistas, organização
revolucionária que os dois amigos ajudaram a fundar. Como o periódico tornou-se
notório, fora fruto da imaginação desse irado gênio Karl Marx.
Já pensou se a China continental mantivesse o comunismo? Como iria
sustentar um bilhão e 400 milhões de pessoas? Certamente com uma economia
artesanal. Em 1850, veio à luz – A Luta de Classes, em 1852; o Dezoito Brumário
de Luís Bonaparte. Em ambas as obras, o método do materialismo histórico
recém-criado foi posto à prova na interpretação de acontecimentos da atualidade
imediata.
Em 1867, surgiu, na Alemanha, a tarefa prioritária a versão de O
Capital. Deixando-o eufórico, com sua imaginação fértil de pensamento
contrário ao capital. Dizem os biógrafos que sua mãe dissera: “Meu filho, porque
você não cria seu próprio capital ao invés de persegui-lo”.
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