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O futuro da educação
Com mais de um ano de pandemia e cerca de 400 mil mortos, ainda assim não se tem certeza absoluta das suas consequências para a educação brasileira. O que se sabe é que ela trouxe graves prejuízos, especialmente para a educação pública. Pode-se afirmar que um jovem que naturalmente ascenderia ao 5º ano, hoje não passaria do 3º ano, retroagindo dois anos em matéria de conhecimentos, especialmente no campo da Matemática. Especialistas da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo falam em 11 anos para se efetivar essa recuperação. Vê-se, por aí, que a perda foi significativa.
Não avançamos no que depende da internet. Não houve progressos em tudo o que depende do seu emprego, como acontece com o ensino no interior do país. Estamos diante da realidade do hibridismo, mas não devemos saudá-lo como se fosse a solução milagrosa. Não é!
A crise demonstrou, com toda segurança, a importância do professor em sala de aula. Ele é imprescindível para a correção de rumos, o que se deve fazer também com a colaboração, sempre que possível, dos pais dos alunos. É assim que se arma o processo ensino-aprendizagem, de que nos valemos há tantos anos. Estamos nos preparando agora para viver o chamado novo normal, com a preservação necessária dos protocolos sanitários. Não se tem certeza de que estaremos definitivamente livres desse terrível vírus, mesmo depois de tomar as preconizadas duas doses. A cada momento somos assustados com variantes, mesmo em países onde a vacinação correu muito bem, como é o caso da Inglaterra.
Devemos nos preparar para os novos tempos. Quando vemos determinadas autoridades debochar dos protocolos, num lamentável exercício de negacionismo explícito, como aconteceu com o ex-ministro Pazuello, em Manaus, passeando sem máscara no shopping, o papel da escola cresce de valor, para orientar as novas gerações. Aliás, focalizando também a existência do desmatamento, que virou moda na Amazônia, e que precisa depois de seis a sete anos para recuperar a vegetação destruída na maior floresta tropical do mundo. Tantas demonstrações de incúria e insanidade estão a merecer, no mínimo, protestos dos que amam verdadeiramente este País e querem ver o seu natural crescimento.
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