Alagoas
Ufal integra rede de apoio a curso on-line sobre vida e obra de Paulo Freire

Atividade começa nesta quinta-feira (5) e vai até o dia 23 de setembro. Crédito: Ascom Ufal
“No ano do centenário de Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, a Ufal reafirma seu compromisso com a qualidade do ensino e formação crítica e inclusiva, com compromisso com a transformação social, apoiando esse que será um importante curso não somente no cenário nacional quanto no internacional. Já contamos com mais de 17.500 pessoas inscritas no país e fora dele e convido você a se juntar a nós para ouvir, aprender e dialogar com pessoas de referência na temática”, destacou o professor Aragaki.
Ao todo serão realizados oito encontros com 30 pesquisadores e educadores populares. O curso começa nesta quinta-feira (5) e vai até o dia 23 de setembro, sendo realizado sempre às quintas, das 19h às 20h40 (hora de Brasília). Para se inscrever e conhecer detalhes como programa completo e docentes ministrantes basta acessar o site Emancipa Paulo Freire ou o site Cem anos de Paulo Freire.
O primeiro encontro terá como tema a palestra 100 anos de Paulo Freire: esperançar em tempos de barbárie, com apresentações de Fátima Freire, educadora e filha de Paulo Freire; Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire; e Maurício Costa, da Rede Emancipa.
Paulo Freire
Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
O pedagogo costumava dizer que a educação era fundamental para a transformação da sociedade. Vários dos seus alunos, depois de alfabetizados, passaram a refletir sobre o trabalho, a ler artigos da constituição brasileira e a cobrar direitos que antes não tinham como férias, dias de descanso e proteção em caso de desemprego ou doença.
Paulo Freire era um dos maiores críticos daquilo que chamou de educação bancária, que via o professor como o dono do conhecimento e o aluno como mero recebedor da sabedoria do mestre, propondo, no seu lugar, uma educação para a liberdade.
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