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Leclerc se encanta com carinho de fãs brasileiros e reforça idolatria por Senna

10/11/2021
Leclerc se encanta com carinho de fãs brasileiros e reforça idolatria por Senna

O carinho dos fãs brasileiros e a possibilidade de correr mais uma vez no país do seu maior ídolo, Ayrton Senna, fizeram

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (17), em João Pessoa, uma campanha de promoção da atenção primária à saúde. A iniciativa tem como foco a valorização das unidades básicas de saúde (UBS), também conhecidas como postos de saúde.

A atenção primária é a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), abarcando ações tanto para indivíduos quanto para coletivos de prevenção, diagnóstico, tratamento e redução de danos. É a partir das unidades básicas que os indivíduos com demandas de saúde podem ser atendidos e encaminhados, se necessário, para outros locais, como hospitais.

A atenção primária também cuida da estratégia de saúde da família, que coloca profissionais para o contato direto com comunidades com o intuito de disponibilizar serviços e orientar cidadãos sobre a promoção da saúde.

A campanha consistirá na divulgação de peças publicitárias em veículos de mídia como rádio e televisão, além de redes sociais, abordando a importância das unidades de saúde ao longo da vida dos brasileiros.

Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou sobre essa modalidade de política pública, destacando que o governo federal já aumentou os recursos para a área de R$ 17 bilhões para R$ 24 bilhões.

“Quanto mais invisto na atenção primária, menos vou gastar na atenção primária à saúde”, declarou o ministro. Queiroga acrescentou que o Executivo pretende investir mais na formação de profissionais de saúde para atuar na atenção primária.

O secretário de Atenção Primária à Saúde do ministério, Raphael Câmara, também ressaltou a importância da porta de entrada para o SUS e o fato de tal modalidade do sistema estar capilarizada no Brasil.

“A atenção primária está em todos os municípios. Nem todo município tem hospital ou tem especialista, mas toda cidade tem seu posto de saúde, agentes comunitários e profissionais de saúde cuidando da saúde da população”, disse.

O secretário estadual de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, ressaltou a importância de não olhar somente para o atendimento à saúde como aquele feito nos hospitais e na chamada alta complexidade.

“A ideia ´hospitalocêntrica´ de só valorizar quem está nos hospitais tem que de ser ponderada, para valorizarmos também quem está nas unidades básicas. Isso é fundamental para que tenhamos brasileiros com doença temos que fazer a prevenção”, defendeu Medeiros.

se animar antes do GP de São Paulo de Fórmula 1, que ocorre neste fim de semana. O piloto da Ferrari afirmou que o Brasil está entre os países com a recepção mais calorosa que já presenciou, reforçou sua idolatria a Senna e disse se sentir confortável correndo no Autódromo de Interlagos.

“Eu realmente gosto da pista. Quando era mais jovem, sempre escolhia correr em São Paulo no videogame”, contou o piloto monegasco. “Ayrton Senna sempre foi o meu único ídolo. O Brasil é um lugar especial. As imagens do Ayrton e o público me fizeram sonhar em pilotar aqui”.

Leclerc conversou com jornalistas em evento organizado por um dos patrocinadores da Ferrari em um hotel na zona sul de São Paulo. O jovem piloto de 24 anos está em sua quarta temporada na Fórmula 1 e acelera em Interlagos pela terceira vez, já que o autódromo brasileiro não recebeu a corrida no ano passado em razão da pandemia de covid-19. Em 2019, ele protagonizou um acidente com Sebastian Vettel e não completou a prova brasileira. Em 2018, correndo pela Sauber, teve um bom desempenho e terminou em sétimo.

Leclerc chegou ao Brasil na noite de quarta-feira. Assim que desembarcou no aeroporto de Guarulhos, se surpreendeu ao ver um grupo grande de fãs, formado sobretudo por adolescentes, o esperando no local. Para o monegasco, o Brasil é um dos países em que já experimentou a recepção mais calorosa.

“Há quatro lugares no mundo absolutamente malucos em relação a essa recepção de fãs: Japão, Itália, México e Brasil. Eu vi isso no aeroporto ontem. As pessoas me esperando. Isso me deixa muito feliz. É muito especial. Muito feliz de estar aqui e sentir o apoio dos fãs. Me motiva mais para conquistar os resultados que busco”, enfatizou.

O piloto da Ferrari ocupa a sexta colocação na classificação do Mundial, com 138 pontos. Seu melhor resultado neste ano foi um segundo lugar que conquistou em Silverstone, na Inglaterra. A temporada tem sido boa, apesar de alguns contratempos, na sua avaliação.

“Está sendo uma boa temporada para mim. Infelizmente, perdi algumas oportunidades, como em Mônaco (em que não completou a corrida em virtude de uma falha no câmbio). Tirando essas corridas em que perdi pontos, estou feliz com minha temporada por enquanto com a minha performance e com o time, com a forma como trabalhamos. Estamos no caminho certo”, analisou.

A Ferrari superou a McLaren nas últimas três corridas e ultrapassou a equipe rival na classificação do Mundial de Construtores. As duas escuderias travam uma luta acirrada pelo terceiro lugar. No momento, a Ferrari tem 268.5 pontos contra 255 da McLaren. Leclerc entende que quem for mais consistente vai terminar o campeonato na frente. Além do GP de São Paulo, há mais outras três corridas até o fim da temporada: Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

“Acho que temos grande chance de terminar na frente da McLaren em São Paulo e a McLaren costuma ser mais forte em Abu Dabi”, opinou. “Não conhecemos as duas corridas novas (Catar e Arábia Saudita), então não podemos dizer o que esperar. Nossos carros estão mais rápidos em algumas pistas, eles são mais rápidos em outras. No fim, quem for mais consistente é que vai terminar na frente”.

O piloto de Mônaco também disse que sua relação com o parceiro de equipe, o espanhol Carlos Sainz, é “muito boa”. O espanhol é companheiro de Ferrari de Leclerc desde o começo da temporada. Ele entrou na vaga do alemão tetracampeão mundial Sebastian Vettel, hoje na Aston Martin. “Temos que trabalhar em benefício do time. Acho que encontramos o equilíbrio juntos. Ele quer me vencer e eu quero vencê-lo. Isso faz parte, é algo natural. É uma ótima relação a nossa”, avaliou.

Autor: Ricardo Magatti
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