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Dio existe?

Deus existe? “Questão primordial com que se defronta, inexoravelmente, a mente de cada ser humano. Da solução dela dependem muitas outras. Eis porque tal questionamento está no centro da filosofia. Esta, no seu constante esforço para explicar a realidade e descobrir-lhe as causas primeira e as últimas, já está, conscientemente ou inconsequentemente, implicada na busca contínua de Deus.
Introito do próprio autor do majestoso livro editado pelo Luiz Feracine, nascido em 1927, em Tanabi, Estado de São Paulo. Sacerdote católico e romano, doutorou-se em Direito Canônico e Civil pelo Vaticano. Hoje, debruça-se no seu mundo espiritual produzindo textos didáticos.
Dir-se-ia ser uma obra magnânima no ponto de vista da teologia, bem como no campo filosófico dissipando dúvidas, e porque não dizer, na dimensão das Igrejas Evangélicas espalhadas em toda esquinas de ruas desavisadas. Aliás, proliferam com nomes de todas denominações: Assembleia de Deus, Batistas, Progressista vendendo um Deus inatingível pela fé mercantilizada.
Deus existe? ”No ponto de vista da humana razão, ao menos até onde ela coincide com a minha, Deus é a necessidade das necessidades, Deus é a chave inevitável do Universo, Deus é a incógnita dos grandes problemas insolúveis, Deus é a harmonia entre as desarmonias da criação. Incessantemente passam e hão de passar, no vórtice dos tempos, as ideias, os sistemas, as escolas, as filosofias, os governos, as raças, as civilizações, mas a intuição de Deus não cessa, não cessará de esplender, através do eterno mistério, no fundo invisível do pensamento, como o mais remoto dos astros nas profundezas obscuras do éter. Escrevera Ruy Barbosa, o Águia de Haia, nos seus eruditos Discursos e Palestras proferidas além-mar”.
Perdoem-me os cientistas do século XXI que afirmam que tudo existe mediante uma Grande Galáxia. E quem a fez? Certamente, não aquilatam o procedimento racional e, por isso, maculam toda História do Cristianismo.
Quando olho o rouxinol orquestrando seu canto na floresta densa. Os rios, os riachos, os mares alimentando centenas de peixes, vejo a presença viva do Filho do Pai Eterno, que possibilitou aos homens com o Iluminismo (século XVIII), a serem os protagonistas da história moderna capitaneada pelos filosófos franceses. Sepultando, assim, o teocentrismo da Idade Média (século XII ao XV).
O homem, por sua vez, criado pelo Pai Eterno à sua semelhança, sobrevoou o espaço, atravessando o Oceano Atlântico a fim de chegar à minha segunda Pátria Portugal. Fernando Pessoa (1888-1935) estava certo: Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Dou como encerrada minha dúvida e de muitos cristãos. Deus existe? Com certeza absoluta SIM!
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