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Afinidade e vida
A existência parece ser como um pêndulo entre o determinismo e o voluntarismo e a resposta dada por Aristóteles merece atenção. Em casos extremos, a resposta certa não está em nenhum dos extremos, mas em algum ponto intermediário. É a média de ouro dos antigos. Ou, em outras palavras, é a moderação ou temperança. Esta última guarda similaridade com o nosso bom e velho tempero. Como algo a ser provado, deve ser temperado no ponto certo. Nem demais, nem de menos.
Neste sentido, as afinidades ou associações que fazemos com pessoas, ideias e pensamentos representam valioso aspecto nesta influência. O mundo exterior como reflexo do interior. Portanto, devemos gostar daquilo que nos eleva e nos traz o melhor de nós para os outros e para o mundo. De nos esforçarmos para a realização do bem para Deus e para o próximo. Enfim, uma vida digna começa com a organização daquilo que não vemos.
É por meio das afinidades nos gostos e pensamentos, crenças e moral que conseguimos caminhar, passo a passo, em direção aos resultados desejados. Um caminho que pode ser difícil no início, de escolher o lado da virtude e da moral, ao invés do hedonismo e dos prazeres fáceis, mas que compensa no final. Como diria o dramaturgo Shakespeare: “bem está o que bem acaba”. E para termos este grand finale, necessitamos fazer a nossa parte. A afinidade com o bom, o belo e a verdade universal é condição ímpar para expressar no exterior o lado luminoso de nosso altar interior.
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