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De Sergipe às Alagoas
“Never say never, because limits, like fears, are often just na ilusion”. No vernáculo herdado de Camões e Bilac: Nunca diga nunca, porque os limites, como os medos, muitas vezes são apenas uma ilusão. Esta assertiva inserida no majestoso livro Ciências Jurídicas Contemporâneas, presta justa homenagem ao Professor Marcel Figueiredo Ramos.
Coincidentemente, no rol das formandas do Curso de Direito, em 2021.2, da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (Fanese) enaltece a sapiência do Professor Me. Necéssio Adriano que, sob sua orientação, favoreceu o TCC de minha-estimada sobrinha Vanessa Veiga Rocha de Menezes.
Filha de minha adorada irmã Tereza Veiga, Professora emérita da Terra de Tobias Barreto. Deu-lhe excelente educação, permitindo que lograsse sucesso na profissão que escolheu por idealismo e vocação. Ambas representam o clã dos Veiga de Paulo Jacinto, terra querida que me viu nascer como a mana radicada no vizinho Estado de Sergipe.
Ei-la a dissertar sobre a temática: O Papel do Legislador frente ao agravamento da Pandemia: Uma análise à luz do feminicídio. Diga-se de passagem, um tema bastante relevante, pois é realidade que aflinge a sociedade como um todo.
“A prática do feminicídio, não obstante ser um ato recorrente em diversas fases do desenvolvimento humano, começou a ser difundido por volta do ano de 1976, sendo um dos precursores o Tribunal Internacional de Crimes contra Mulheres, no qual a americana Diana Russell utilizou o termo feminicídio para os casos em que eram praticados homicídios contra as mulheres pelo fato de serem mulheres, uma vez que os infratores alegavam motivos fúteis, como ódio, prazer ou até mesmo sentimento de propriedade”.
Dir-se-ia que a inteligente Vanessa Veiga, imbuída nos propósitos de sua Tese, fora feliz e, ao mesmo tempo, ganha notoriedade nos meios jurídicos aracajuanos. Ela com suas companheiras, que escolheram o Direito como símbolo de liberdade, de luta em prol dos seres que embelezam o Universo.
No Prefácio da magnânima obra forense, vê-se o Professor Figueiredo Ramos a declinar sobre os conteúdos: “O livro também tem o mérito de incentivar novos autores na pesquisa, extensão e produção acadêmica. Aliás, esse mérito é fruto do trabalho incansável dos organizadores. Em especial do professor Necéssio Adriano Santos, que tem sido um protagonista atuante nos bancos acadêmicos dos cursos de Direito”.
De Sergipe às Alagoas, forma uma ideia acadêmica merecedora de encômios. Desejo-lhe a novel advogada muitas felicidades na sua carreira que, por sua vez, norteará sua vida a serviço das letras sergipanas, e, porque não dizer, do Direito na contemporaneidade.
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