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Escritores Clássicos

“Às vezes, quero ser modesto, mas me faltam argumentos”. A memória é a consciência inserida no tempo. Fernando Pessoa (1888-1935). As palavras algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Eugênio de Andrade. São reflexões literárias bastantes plausíveis no mundo atual.
“O Machado era de Assis. A Rosa, de Guimarães. A Bandeira, do Manuel. Mas feliz mesmo o Jorge que era Amado”. A Internet, por sua vez, influenciou-me a tecer comentários a respeito dos Escritores Clássicos que, deixaram marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar.
Não nasci cigano, mas gosto de Graciliano, meu conterrâneo. Jorge de Lima, meu coestaduano. Castro Alves deu ares do Navio Negreiro. Ruy Barbosa fez a águia voar. Sou de palavrar. Sinto-me feliz a comentar. A bem da verdade, admiro Mário de Andrade, Drummond, Rubem Braga, argentino poeta Jorge Luís Borges, Victor Hugo da França, ainda sonho feito criança. Goethe da Alemanha que visitei com alegria e também a Hungria.
No Teatro Paulo Autran, na TV Juca de Oliveira que é verdadeiro. A atriz Regina Duarte que é um menina. Sei que é uma sina gostar dos vates: Zé da Luz, Zé Limeira, Poeta do Absurdo, Zé Brejeiro que são todos brasileiros. Escreveram a literatura frequentando a feira.
Fernando Sabino que era um mimo. Érico Veríssimo escreveu Solo de clarineta. Era bom de caneta. Paulo de Castro Silveira, homem público probo. Dele herdei a ciência de escrever e de ler. Quem sabe ser cordial e cavalheiro de saudosa memória. Ensinou-me a ciência de escrever. Meu mestre na UFAL e meu guia espiritual.
Lady Laura e Maria foram mães de dois Reis: um Roberto, outro Jesus / Em Jesus, a esperança, amor e fé/ Em Roberto, humildade, sonho e luz/ O seu canto de amor é uma prece/ Sua voz é tão doce que parece que tem mel encobrindo o microfone/ A ciência em Clonagem causa efeito /Mas Roberto cantando é tão perfeito/ Que duvido a ciência fazer Clone. Raimundo Nonato (PB). Extraído do livro Poetas de canto a canto de Jader Tenório.
Vinícius de Moraes gostava de poesia. Escrevia à noite e dia. Gonzagão do forró era um só. Lêdo Ivo de Maceió. Cecília Meireles do Rio de Janeiro. Embelezou o mundo inteiro. Sei que não sou o primeiro a exaltar os Escritores Clássicos, que o faço com justiça e amor d’ alma. Por essas razões, sinto-me honrado com tamanha façanha.
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