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Minha vida
“Para se falar ao vento bastam palavras. Para se falar ao coração são necessárias obras” – Padre Antônio Vieira (Lisboa, 1608 – Salvador, 1697). Nesse sentido, a TV Mar instituiu a série Minha Vida, entrevistando personalidades vivas da sociedade alagoana.
Dentre os notáveis, destaco: o jurista Marcos Mello, o historiador Douglas Apratto Tenório, a museóloga Carmem Lúcia, o jornalista nacional Márcio Canuto, a radialista Anivaldo Miranda, o engenheiro João Sampaio, o publicitário Aloísio Alves, a pianista de realce Selma Brito, o executivo Marcos Vieira, o empresário Guido Santos.
Permita-me sugerir a direção da Emissora, que, no mesmo critério, sejam entrevistados os historiadores Álvaro Queiroz, Ivan Barros, economistas Marcos Antônio Moreira Calheiros (Presidente do Corecon/AL), José Paulo Cabral dos Santos (Presidente da JORGRAF), Manoel Gomes de Barros (ex-governador de Alagoas colunistas da Tribuna Independente), Ênio Lins, Edmilson Teixeira (Promotor de justiça emérito), Empresário Vitor Cansanção, Geraldo Magela Pirauá, médico José Wanderley (Vice-governador de Alagoas), Cícero Péricles, Márcio Porangaba, Edmilson Veras, Romero Vieira Belo (Primeira Edição), Roberto Baía ( jornal de Arapiraca).
Todos estão inseridos nas áreas de Comunicação, Direito, Pecuária, Acadêmica, História. Assim, darão seus testemunhos, visando o resgate da memória caeté, expondo suas experiências existenciais no contexto da contemporaneidade.
Por outro lado, poderia ser lançado concurso público a fim de trazer à tona os feitos dos homens públicos probos. Nomes como Medeiros Netto, Paulo de Castro Silveira, Tobias Granja, Antônio Sapucaia, Barros Netto, Rubens Canuto, Lamenha Filho, José Tavares, Arnon de Mello, e tantos outros vultos que deixaram marcas indeléveis. Grande, gigante é falar dos mortos que foram construtores das Alagoas que, por sinal, estão esquecidos nos umbrais do tempo.
Minha Vida é, por excelência, demonstração de carinho, respeito, e, porque não dizer, de reconhecimento àqueles que ainda labutam no cotidiano. Em outras palavras, homens de grandeza em prol da coletividade. Testemunhas do hoje na perspectiva de um futuro breve. Aliás, Voltaire dissera: Não é hoje que me preocupa, nem o ontem com suas recordações. Mas, o amanhã com suas incertezas.
Dito isso, resta-me tão-somente parabenizar essa alvissareira iniciativa que imortaliza os vivos e, ao mesmo tempo, traz de volta as memoráveis lembranças dos mestres da oratória, dos professores do Direito feito Antônio Guedes de Miranda, o Dom Quixote, que moveu suas ideias democratas nos moinhos de Porto Calvo. VIVA MINHA VIDA ! ! !
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