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Os economistas

Devo confessar que enveredei pelo curso de Ciências Econômicas no início da década de setenta influenciado pelo querido e saudoso irmão Cícero Veiga, radicado no vizinho Estado de Sergipe. Lá, elaborou dezenas de Projetos Econômicos nos governos de Augusto Franco, bem como de seu filho Albano Franco – projetando àquela unidade federativa ao patamar de desenvolvimento adicionado as perspectivas progressistas. Diga-se, de passagem, o inolvidável mano marcou sua época de profissional em prol da Terra de Fausto Cardoso.
Notadamente, a Abril S.A. Cultural e Industrial trouxe à lume uma belíssima Coleção que abrilhantou a trajetória dos discípulos de Keynes. Aliás, adquirir essas valiosas obras transformou-se em status acadêmico. Dito isso, guardo na minha modesta biblioteca esse acervo cultural com muita satisfação e orgulho. Dir-se-ia até, com certo empreendimento alvissareiro, na minha formação de economista forjado no então Campus Tamandaré da UFAL.
A citada Editora, em boa hora, fez publicar as biografias de economistas notáveis, a saber:
Petty (mercantilista) 1623-1687;
Quesnay (fisiocratas) 1694-1774;
Adam Smith (clássica) 1723-1790.
Depois, Malthus (clássica) 1766-1834;
Stuart Mill (clássica ) 1806-1873;
Ricardo (clássica) 1772-1823; Marx (crítica ao capitalismo) 1818-1883; Jevons (marginalismo) 1835-1882;
Walras (marginalismo) 1834-1910;
Marshall (neoclássica) 1842-1924;
Veblen (crítica ao capitalismo) 1857-1929;
Hobson (crítica ao capitalismo) 1858-1940;
Pareto (marginalismo) 1848-1923;
Schumpeter (pensamento econômico contemporâneo) 1883-1950;
Weber (historicismo) 1864-1920;
Keynes (keynesianismo) 1883-1946;
Kalecki (keynesianismo) 1899-1970;
Samuelson (pensamento econômico contemporâneo) 1915;
Myrdal (pensamento econômico contemporâneo ) 1898-1987;
Sraffa ( pensamento econômico contemporâneo) 1898-1983;
Robinson (pensamento econômico contemporâneo) 1903-1983);
Galbraith (pensamento econômico contemporâneo) 1908.
Todos esses brilhantes Economistas, por sua vez, expuseram suas ideias e, ao mesmo tempo, obtiveram a clarividência da sociedade daquela época. Evidentemente, respaldada no raciocínio lógico de cada um. Inclusive, deram-se opiniões divergentes. Prevalecendo a argumentação científica na História do Pensamento Econômico.
A festejada obra A Riqueza das Nações, enriqueceu toda doutrina econômica. Adam Smith, por sinal, apostou no livre comércio sob o domínio da oferta e da procura de bens e serviços econômicos. Nasceu em Kirkcaldy, Fifeshire, Escócia, em 1723. Filho de uma família de classe alta. Seu pai, Adam Smith, era funcionário de categoria na administração escocesa. Sua mãe, Margareth Douglas Smith, descendia de proprietários do condado de Fife.
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