“Há homens que lutam por um dia, e são bons; há outros que lutam por um ano, e são melhores; mas há os que lutam por toda vida - esses são imprescindíveis”. A Literatura Brasileira, contou com a produção literária de uma plêiade de intelectuais nordestinos que merece destaque por unidades federativas.

Em Alagoas, por exemplo: Linda Mascarenhas, Nise da Silveira, Anilda Leão, Lily Lages, Demócrito Gracindo, Pontes de Miranda (ABL), Ib Gatto Falcão, Paulo de Castro Silveira, Aurelino Cândido Tavares Bastos, Rodriguez de Melo, Guedes de Miranda, Lêdo Ivo (ABL), Graciliano Ramos e o poeta Jorge de Lima. Os ícones das letras caetés brilharam na constelação nacional na Cidade Maravilhosa.

Na Bahia: Ruy Barbosa - o Águia de Haia, Castro Alves; Ceará: José de Alencar; Maranhão: Aluísio de Azevedo / Antônio Gonçalves Dias; Paraíba: José Américo de Almeida (ABL) / José Lins do Rego; Pernambuco: Gilberto Freyre / Manoel Bandeira; Sergipe: Tobias Barreto / Fausto Cardoso; Rio Grande do Norte: Câmara Cascudo; Piauí: Torquato Neto / Alisson Carvalho / Luís Romero Lima.

Afora isso, nas Alagoas teve contadores de violas: Manoel Neném, Zé do Cavaquinho, Chico Nunes de Palmeira dos Índios, folcloristas: Théo Brandão e seu conterrâneo Dr. José Maria de Melo, ex-presidente da Academia Alagoana de Letras. Na Paraíba: Zé da Luz, que escreveu Brasil Caboclo (esgotado) e Zé Limeira, poeta do Absurdo. Homens sem instrução intelectual formal. Entretanto, tornaram-se nacionais com suas loas.

Hoje, escritores-historiadores notáveis, a saber: Dr. Cícero Péricles de Carvalho, Historiador Álvaro Queiroz da Silva, maior escritor sacro, Dr. Diógenes Tenório de Albuquerque Júnior. Poetas da estirpe de Normando Vasconcelos (Paulo Jacinto) e Jader Tenório (Viçosa).

Outrossim, faço essa homenagem também a música do cantor internacional Djavan, que enobrece nosso Estado e porque não dizer, ultrapassa os umbrais do tempo. Ainda assim, exalto as rendeiras do Pontal da Barra como a expressão maior da cultura popular.

Por fim, a Organização Arnon de Mello, através da Organização Editorial de Stefano Brito, traz à tona fascículos narrando a saga dos Municípios Alagoanos. Nesse sentido, vê-se a historiografia escrita pelo filho ilustre de São Miguel dos Campos - Dr. Douglas Apratto Tenório (Phd em História pela Universidade Federal de Pernambuco, às vésperas de comemorar 50 Anos do Centro Universitário CESMAC que dirige com zelo e competência).