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A Saga dos Veiga II
“O mais antigo dos Veiga foi João Esteves da Veiga, rico-homem, Senhor de Salvaterra de Magos, Montargil, Vila Novas de Monçarros, Vacariça, e se chamou da Veiga por seu pai ter o senhorio de toda a Veiga de Santa Maria, sobrenome que perdurou nos descendentes, tendo desta forma originado a Família dos Veiga, família está de vários ramos com nobreza, com direito a Brasão de Armas, entre elas os Veiga de Vila Viçosa, os Veiga Nápoles. O Brasão de Armas de João Esteves da Veiga foi concedido por Dom João I, Rei de Portugal em 1430. ”
Coincidentemente, meu saudoso Tio João Veiga de Lima (24.04.1892 - 08.12.1963), filho primogênito do meu saudoso avô materno José Luís da Veiga Lima, cognominado de capitão Cazuza da Guarda Nacional (18.05.1870 - 25.01.1945), descendente direto de meu inolvidável trisavô lisboeta Lourenço Ferreira de Mello Sucupira da Veiga que, por sinal, aportou no Valle do Paraíba nos idos de 1838. À época, fundara a Villa São Lourenço que perdurou seu nome durante 74 anos consecutivos.
Pois bem, capitão Cazuza casou pela segunda vez com minha avó desconhecida Josefa Teixeira de Lima (Dona Moça), filha de Pedro Theotônio da Cunha Lima e Josefa Leolpodina Teixeira de Lima, proprietários da Fazenda Mata Limpa, encravada na “ Princesa das Matas”. O viúvo contava com 26 anos, a prima-esposa com 22 primaveras.
Dessa perfeita união, nasceram os rebentos: Luís Veiga de Lima, Antonina Veiga de Lima (Nina), Mário Veiga de Lima, Maria Veiga Sandes (Mariquinha), Gertrudes Magna de Lima Costa (Tude), Maria Romeira Veiga Costa, Maria José Veiga Rocha (Naninha) - minha santa genitora que desfruta das benesses divinas.
Capitão Cazuza teve uma vida amorosa tumultuada, isto é, suas duas primeiras esposas pereceram com trabalho de parto. Por essas razões, ficara obrigado casar pela terceira vez, cuja prole descendente resumiu em seis filhos: Rosa (Rosinha), Ernestino Veiga (Teco), Júlio Veiga, Lourenço Veiga, Taciana, Sebastião Veiga. Todos ficaram órfãos levando o avô Cazuza contrair núpcias pela quarta vez. Desta feita, não apareceram filhos pela idade avançada do famoso capitão Cazuza.
Dir-se-ia, que a Saga dos Veiga de Paulo Jacinto já fora escrita anos atrás. De sorte, que esses capítulos consolidam a minha intenção, ou seja, perpetuar num livro toda história familiar. E, porque não dizer, remoer lembranças agradabilíssimas que envolvem meus ancestrais. Viva os Veiga de Paulo Jacinto !!!
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