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Crônica da saudade

Cavalguei na Fazenda São Thiago/ Nadei do rio Parayba/ Da minha Paulo Jacinto querida. Fundada pelo meu trisavô Lourenço Ferreira de Mello Sucupira da Veiga/ Venci na peleja/ Hoje, contemplo minhas filhas Vanessa e Vanissa Veiga. Meus netos Hugo Daniel e Kennedy Veiga.
Na aurora da década de sessenta, aportei na bela Maceió, trazido pelo meu saudosíssimo irmão economista-advogado Cícero Veiga da Rocha. Pela sua influência, graduei-me em Ciências Econômicas pela UFAL. Especializei-me pela SUDENE em Planejamento Governamental. Indicado por ele, amigo do então secretário de Planejamento, Evilásio Soriano de Cerqueira, fui trabalhar na secretaria de Planejamento.
Cícero Veiga migrou à terra de Fausto Cardoso nos idos de 1968. Lá, serviu aos austeros governos de Augusto e Albano Franco. Exerceu relevantes cargos, e, ao mesmo tempo, elaborou dezenas de projetos que impulsionaram o progresso do vizinho Estado de Sergipe.
Paralelamente, a convite de seu excelso amigo Dr. Heráclito Rollemberg, então alcaide de Aracaju, desempenhou com proficiência o cargo de secretário de Finanças da próspera Aracaju. Depois, o competente presidente Heráclito Rollemberg, convidou-o para o exercício de Diretor-Geral do Tribunal de Contas daquela unidade federada.
Constituiu com sua saudosa esposa pedagoga Therezinha Cabral, família composta do primogênito Jean Paul, mestre, PHD em Economia, titular da USP, a Advogada Karoline Cabral da Veiga Rocha, o Psicólogo e empresário Karl Rocha. No fatídico dia 27 de março de 2021, veio a falecer vitimado pelo Covid-19. Deixando, portanto, consternados filhos, netos, irmãos, aracajuanos que o amaram tanto.
De quando em vez, Cícero Veiga aparecia na capital das Alagoas. Saíamos para conversar, botar o papo em dia. Almoçar e jantar nos melhores restaurantes da bonita cidade. Ele, sempre sorrindo, de bem com a vida. Alegre pela sua bem-sucedida trajetória existencial. Homem público probo, incapaz de cometer um deslize profissional. Ajudou toda família. Em Aracaju, sua querida irmã Professora Thereza Veiga de Menezes, bem como sua afilhada advogada Vanessa Veiga. Aliás, dedicou sua vitória à memória do tio querido.
Está fazendo muita falta sua presença marcante: “Se quiser plantar saudade/ Escalde bem a semente/ Plante num lugar bem seco/ Onde o Sol seja bem quente/ Pois se plantar no molhado/ Quando crescer mata gente/ Com os olhos marejados querendo chorar feito menino-homem, dedico à sua bondosa alma esta Crônica da Saudade ”.
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