Internacional
Candidato a presidente alega atentado a tiros, mas autoridades negam
Daniel Noboa diz que carreata foi alvo de ataque na cidade de Durán, mas polícia desmentiu relato
O candidato a presidente do Equador, Daniel Noboa, denunciou que saiu ileso, nesta quinta-feira, de um atentado a tiros, uma semana após o assassinato de Fernando Villavicencio que também concorria à Presidência equatoriana. A polícia do país, no entanto, questionou a versão do ataque apresentada por Noboa.
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“Acabaram de atacar a caravana em que nos deslocávamos em Durán, graças a Deus saímos ilesos”, escreveu o candidato de direita no Twitter. A cidade de Durán é um dos principais centros de atuação do narcotráfico no Equador.
A polícia e o ministro do Interior equatoriano, Juan Zapata, desmentiram o relato. "Depois de feitas as respectivas verificações no território, está descartado o atentado", informou a polícia também no Twitter, sem dar mais detalhes nem especificar se houve troca de tiros. Zapata, também na rede social, descartou "um ataque armado contra o candidato" e acrescentou que policiais "estão mobilizados na área".
Circulam em redes sociais vídeos de um suposto tiroteio em Durán, vizinha do porto de Guayaquil, onde Noboa realizou o ato de encerramento de campanha para as eleições de domingo. Noboa acrescentou que continuará com sua atuação política em Guayaquil. "Intimidação e medo não têm lugar no país que amamos e pelo qual estamos empenhados em mudar de uma vez por todas". Um integrante da equipe de campanha dele disse à AFP que "quando a carreata estava passando, começaram os tiros".
A campanha presidencial do Equador atravessa extrema tensão desde o assassinato do candidato de centro Fernando Villavicencio em 9 de agosto. Depois do ataque, a maior parte dos candidatos a presidente do país usa coletes à prova de balas. No domingo, durante o único debate oficial, Noboa apareceu de colete.
Filho de um magnata equatoriano, ele aparece nas últimas posições das pesquisas de intenção de voto. Já Villavicencio, que era candidato presidencial pelo Movimento Construye, aparecia em terceiro, quarto ou quinto lugar, dependendo da pesquisa de opinião, em um contexto eleitoral marcado pelo alto número de indecisos. A favorita na disputa é Luisa González, candidata do correísmo, a corrente política do ex-presidente equatoriano Rafael Correa.
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