O número de mortos da desastrosa visita ilegal aos esgotos de Moscou em meio a chuvas torrenciais aumentou para oito, anunciou nesta terça-feira o Comitê de Investigação da Rússia citado pela agência AFP.

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Através de um comunicado, o comitê encarregado das principais investigações no país declarou que "foram encontrados os corpos de todos os participantes da visita guiada", entre eles sete turistas e o guia, identificado pela agência de notícias russa Tass como Konstantin Fillipov, de 31 anos.

O balanço inicial na segunda-feira registrava cinco mortes e vários desaparecidos. Um comunicado oficial afirmou que o passeio foi conduzido de forma ilegal porque o acesso ao túneis de esgoto de Moscou precisa ter autorização.

Ao citar a mídia estatal, a AFP informou também que o nível da água nos esgotos subiu rapidamente, o que impediu as pessoas de voltar à superfície.

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O comunicado declarou a abertura de uma investigação por "ter oferecido serviços que violaram as regras de segurança e causaram a morte imprudente" de várias pessoas. "Um dos organizadores, Nikita Doubas, foi preso e indiciado", acrescentou o comitê.

O administrador da empresa que propôs as visitas, Alexandre Kim, foi localizado e deve ser interrogado, segundo a mesma fonte citada pela AFP.

Alexandre Lazovsky, o chefe de outra empresa vinculada à organização dessas excursões, viajou da Rússia para os Emirados Árabes Unidos na segunda-feira. Um mandado de busca foi expedido contra ele.