Internacional
Republicanos abrem investigação na Câmara dos Deputados dos EUA contra promotora que investiga Trump na Geórgia
Comitê dominado por aliados do ex-presidente alega necessidade de investigar "motivação política" da promotoria distrital
O Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlado por parlamentares republicanos, abriu uma investigação contra a promotora distrital do Condado de Fulton, Fani Willis, que conduziu a investigação que levou o ex-presidente americano Donald Trump a ser acusado de tentar fraudar o resultado da eleição de 2020 no estado da Geórgia. Os deputados querem apurar se houve “motivação política” por parte da promotora.
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O deputado diz que a acusação contra a juíza envolve “interesses federais substanciais” e que as circunstâncias sobre as investigações “levantam sérias preocupações sobre se tais ações têm motivação política”. A abertura da investigação na Câmara coincide com o dia em que o ex-presidente foi intimado a se apresentar à Justiça, quando permacerá detido por alguns minutos em uma prisão da Geórgia. Assim como os demais 18 acusados, Trump deve ser detido e imediatamente liberado, após o pagamento de uma fiança fixada em US$ 200 mil dólares (quase R$ 1 milhão) no caso dele.
O deputado diz que a acusação contra a juíza envolve “interesses federais substanciais” e que as circunstâncias sobre as investigações “levantam sérias preocupações sobre se tais ações têm motivação política”. A abertura da investigação na Câmara coincide com o dia em que o ex-presidente foi intimado a se apresentar à Justiça, quando permanecerá detido por alguns minutos em uma prisão da Geórgia. Assim como os demais 18 acusados, Trump deve ser detido e imediatamente liberado, após o pagamento de uma fiança fixada em US$ 200 mil dólares (quase R$ 1 milhão) no caso dele.
A promotora distrital Fani Willis passou dois anos e meio investigando as ações de Trump e seus aliados após a eleição de 2020 e apresentou as provas ao Grande Júri, na semana passada, que decidiu pela denúncia contra Trump. A promotoria apresentou 41 acusações (no processo judicial americano, cada ação delitiva exige uma acusação à parte). Apenas contra Trump foram 13, incluindo falsificação e racketeering (organização criminosa). As demais envolvem aliados de primeira ordem do ex-presidente, como o advogado Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York, e Mark Meadows, ex-chefe de Gabinete da Casa Branca.
Trump, favorito para conquistar pela segunda vez a candidatura republicana para as eleições presidenciais de 2024, enfrenta uma série de ações judiciais, quatro delas de caráter criminal. Além do processo na Geórgia, Trump também é acusado na esfera federal pelos esforços para permanecer no cargo após a derrota nas eleições de 2020 e por seu papel nos eventos que levaram ao ataque do Capitólio, além de ter sido denunciado pelo envolvimento no caso de suposto suborno a uma atriz pornô e por manter ilegalmente documentos sigilosos do governo depois de ter deixado a Presidência.
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