Internacional
Estados Unidos começarão treinamento de pilotos ucranianos para uso de caças F-16 em setembro
Anúncio acontece no mesmo dia em que a Noruega afirma que doará caças do modelo americano a Kiev
O Pentágono anunciou nesta quinta-feira que começará a treinar pilotos ucranianos nos Estados Unidos para que saibam como operar os caças de guerra F-16.
— Os pilotos receberão treinamento em inglês na Base da Força Aérea de Lackland, em San Antonio, Texas, em setembro, antes de serem treinados para pilotar F-16s no Arizona — disse o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder.
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Contexto: EUA apoiarão treinamento de pilotos ucranianos em caças F-16
Nesta quinta-feira, a Noruega também declarou que doaria caças F-16 à Ucrânia. O anúncio foi feito enquanto o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store visitava Kiev para o Dia da Independência da Ucrânia. Kiev vem defendendo há meses a doação de caças ao Ocidente alegando que eles eram necessários para alcançar a superioridade aérea sobre a Rússia e reforçar suas defesas aéreas.
O governo dos Estados Unidos rejeitou durante muito tempo o pedido da Ucrânia para o envio de caças F-16 para evitar uma escalada do conflito, mas em maio cedeu às insistências de Kiev. No domingo, a Holanda e a Dinamarca se comprometeram a enviar caças F-16 para Kiev. No Twitter, o presidente ucraniano agradeceu o gesto e disse que serão fornecidos 42 caças para as tropas ucranianas.
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Em julho, o anúncio do envio dos caças pelos EUA provocou uma forte reação da Rússia. O chanceler russo Sergei Lavrov afirmou em entrevista que as aeronaves seriam consideradas como ameaça nuclear por Moscou devido a sua capacidade de transportar armas atômicas.
— Vamos considerar o fato de as Forças Armadas da Ucrânia terem tais sistemas como uma ameaça do Ocidente no âmbito nuclear — declarou Lavrov em uma entrevista ao jornal online Lenta.ru, que foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
O chefe da diplomacia russa disse que Moscou "não pode ignorar a capacidade dessas aeronaves de transportar armas nucleares". Ele destacou que a Rússia advertiu Estados Unidos, Reino Unido e França. Disse, ainda, que "Estados Unidos e seus satélites da Otan criam riscos de um confronto armado direto com a Rússia, e isto pode ter consequências catastróficas" (Com AFP).
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