A história política nacional, foi marcada por tragédias incomensuráveis. No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Dornelles Vargas, suicidou-se no Palácio do Catete. Na manhã de 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros, abruptamente, renunciou à Presidência da República.

No trágico dia 22 de agosto de 1976, o carro que viajava Juscelino Kubitschek (12.09.1902 - 22.08.1976), chocou com uma carreta atravessada na BR. Perdia-se o melhor presidente deste país continental. Faz 47 anos desse triste episódio que enlutou o Brasil como um todo.

Ex-prefeito de Belo Horizonte, ex-Governador de Minas Gerais, 21º Presidente do Brasil (1956 a 1961), em seu slogan “50 anos em 5”, cumpriu 30 metas, destacando-se a inauguração de Brasília (20.04.1960). Aliás, a dedicou à sua querida mãe professora Júlia.

“Tudo que sou, como cidadão, como brasileiro, como homem público, `a minha mãe o devo. Viúva aos 23 anos, ela só viveu para o seu trabalho e educação de seus dois filhos. Nunca teve uma palavra de desalento, mesmo nas horas mais difíceis. Graças à sua tenacidade, abri caminho na minha vida. E foi no seu exemplo que me inspirei para realizar o meu destino. Sem a sua ação diante dos olhos, eu não teria feito Brasília.”

A Capital do Brasil, tornou-se a esperança de um país novo, vanguarda das decisões políticas nacionais, a Unesco, por sua vez, tombo-a como patrimônio da humanidade. O genial Oscar Niemeyer, ao lado do urbanista Lúcio Costa, deu o testemunho de que é possível atingir o ápice da realização humana.

O médico sanitarista planejou, executou Brasília sem a ver malversação do dinheiro público na sua gestão. No seu exílio em Paris, recebia de amigos ajuda financeira para sobreviver na bela capital europeia. Exemplo às novas e futuras gerações, de um gestor ético, sério e sobretudo um grande brasileiro.

Seu corpo saiu da sede da Manchete, ganhou às ruas, o povo cantando: “A valsa do adeus do peixe livre”. A emoção foi tamanha, que ouve choro e palmas por onde passava seu esquife, Deus guarde sua alma. Saudades de JK...