Cercada de florestas, rochas e lagos, a cidade de Squamish, localizada na província da Colúmbia Britânica, no Canadá, tem atraído cada vez mais alpinistas, pessoas que fazem trilha e campistas para a região. Mas, à medida que chegam ao destino, mais a população local reclama — não pelos clássicos problemas trazidos pelo turismo (como superlotação, aumento do custo de vida local e risco ao meio ambiente), mas pelas fezes deixadas no local.

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Para evitar que os frequentadores deixassem mais do que pegadas na região, a associação de alpinistas Squamish Access Society anunciou um serviço que visa a instalação de cinco distribuidoras de sacos de fezes em pontos que concentram mais frequentadores.

Conhecidas como Wag bags, essas sacolas, diferentemente das utilizadas para recolher fezes de animais na rua, contêm bolsas de gel com enzimas que ajudam a decompor a matéria orgânica e a abrandar o cheiro.

— Testamos o produto colocando-o em um carro quente por cerca de um dia e não houve odores depois — informou o presidente da sociedade Ben Webster, ao City News, citado pelo The Guardian. — Portanto, os sacos são eficazes, robustos e não há risco de vazamentos. A ideia é usá-lo e descartá-lo de maneira dequada.

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A ação, que acontece em parceria com o serviço de parques da província e empresas locais, pretende colocar mais quatro distribuidoras nas próximas semanas, além de já dispor de uma série de desenhos que ensinam como os sacos podem ser usados.

O público alvo são os amadores. Afinal, veteranos já carregam esses sacos em seus equipamentos essenciais. São as pessoas inexperientes no ramo, encorajadas pelo fim da pandemia e estimuladas por conteúdo nas redes, que acabam esquecendo do básico (por pura falta de prática) e se aliviando de maneira errada.