Internacional
Quem é 'El Ratón', filho de El Chapo extraditado aos EUA para julgamento por tráfico de drogas
Ovidio Guzmán López, de 33 anos, é apontado como um dos líderes do cartel de Sinaloa
Ovidio Guzmán López, um dos quatro filhos de Joaquín Guzmán Loera, o traficante mexicano mais conhecido como "El Chapo", foi extraditado para Chicago nesta sexta-feira, para ser julgado por acusações federais de tráfico de drogas, de acordo com seu advogado e autoridades americanas.
Narcotráfico, assassinatos e pedido de extradição: o histórico do filho de El Chapo nos EUA
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Ovidio Guzmán Lopez, apelidado de "El Ratón" ou "El Nuevo Ratón" ("O rato" ou "O novo rato"), é considerado um criminoso perigoso, acusado de tráfico de drogas pelas autoridades dos Estados Unidos e apontado como um dos líderes do cartel de Sinaloa, no México.
"El Ratón" é um dos quatro filhos do relacionamento de "El Chapo" com sua segunda esposa, Griselda López Pérez. Depois que "El Chapo" foi condenado em um julgamento histórico no Brooklyn em 2019 e sentenciado à prisão perpétua, os investigadores do FBI, da Administração de Repressão às Drogas e das Investigações de Segurança Interna redobraram a atenção sobre seus quatro filhos, conhecidos como Los Chapitos.
Ele nasceu em Badiguarato, Sinaloa, terra de "El Chapo". Segundo a BBC, ele se descreve como um homem que não está particularmente interessado em luxos ou carros esportivos.
Em 2018, Ovídio, que hoje tem 33 anos, foi acusado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de conspiração por distribuir drogas para serem enviadas para os EUA junto com seu irmão, Joaquin Guzmán López. Eles herdaram partes do império fragmentado do pai e foram acusados em uma série de processos em Washington, Chicago e Nova York.
Segundo os promotores mexicanos, de abril de 2008 a abril de 2018, os dois formaram um esquema para distribuir cocaína, maconha e metanfetamina nos Estados Unidos.
Espera-se que Ovidio Guzmán López compareça ao Tribunal Distrital Federal de Chicago na próxima segunda-feira, dia 18. Ele será representado no caso por Jeffrey Lichtman, um advogado que também representou seu pai.
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