Internacional
Explosões no Paquistão durante feriado de Maomé matam pelo menos 57 pessoas e ferem dezenas
Um suposto homem-bomba se explodiu no meio de uma multidão de pessoas que comemoravam o aniversário do profeta Maomé no sudoeste do Paquistão nesta sexta-feira, 29, matando mais de 50 pessoas e ferindo quase 60 outras, disseram as autoridades. Outras duas explosões foram registradas em outros pontos do país em um intervalo de poucas horas.
A primeira explosão ocorreu por volta do meio-dia em Mastung, um distrito da província do Baluchistão. O alvo era uma procissão de centenas de pessoas que se reuniram para o Eid-e-Milad-un-Nabi, um feriado que celebra o aniversário do profeta Maomé. Pelo menos 52 pessoas morreram, segundo Abdul Rasheed Shahi, oficial distrital de saúde de Mastung. Ele disse que pelo menos mais 50 pessoas ficaram feridas.
Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque em Mastung, um distrito da província do Baluchistão. Mas é provável que as suspeitas recaiam sobre a afiliada regional do grupo militante Estado Islâmico, que já reivindicou anteriores atentados mortais em torno do Paquistão. O EI realizou um ataque dias antes na mesma área, depois que um de seus comandantes foi morto lá.
Também na sexta-feira, uma explosão atingiu uma mesquita localizada nas instalações de uma delegacia de polícia em Hangu, um distrito na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste, matando pelo menos cinco pessoas e ferindo sete, disse um policial local.
Khan disse que dois homens-bomba se aproximaram de mesquita e enquanto os guardas atiraram e mataram um, o outro conseguiu detonar seus explosivos. A mesquita desabou com cerca de 40 pessoas dentro, a maioria delas policiais, disseram autoridades. As equipes de resgate estavam retirando pessoas dos escombros, disse Khan. Depois houve outra explosão em outro templo na cidade de Peshawar.
O Taleban paquistanês, o principal grupo militante do país, negou qualquer papel em qualquer dos ataques. Conhecido como Tehreek-e-Taliban, ou TTP, o Taleban paquistanês tem travado uma campanha de violência que normalmente atinge alvos governamentais ou de segurança, e tem afirmado repetidamente que não tem como alvo locais de culto ou civis. (Com agências internacionais)
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