O presidente Lula lançou um comunicado na manhã desta quarta-feira pedindo atenção da comunidade internacional para lançar mão de “todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio”. Ele cita a defesa das crianças palestinas e israelenses.

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O pedido foi direcionado diretamente ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres. O presidente brasileiro havia sido criticado por, até então, não ter citado diretamente o Hamas ao condenar os ataques terroristas no sábado.

Em comunicados oficiais, Lula vinha repudiando o atentado e pedindo o fim do conflito. A falta de menção ao Hamas abriu margem para críticas ao presidente brasileiro.

"É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra", disse Lula, nesta quarta-feira, via redes sociais.

O comunicado de Lula ganha um peso adicional porque o Brasil está na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, maior instância deliberativa da organização - da qual o país não é membro permanente. O presidente fala em “esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito”.

“É urgente uma intervenção humanitária internacional. É urgente um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas”, complementa a nota da presidência brasileira.